H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta
O balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, nesta terça-feira, mostra que o Paraná teve mais 1.798 casos confirmados e mais 51 mortes. Com isso, o total desde o início da pandemia subiu para 285.432 casos e 5.878 mortes em decorrência da doença.
A média móvel de casos, nos últimos 7 dias, ficou em 1.979 por dia, um aumento de 56% na comparação com 14 dias atrás. Já a média móvel de mortes foi de 16, uma redução de 14,8% em relação há 14 dias.
Há, nesta terça, 820 pacientes internados em todo o Estado, dos quais 382 em unidades de terapia intensiva. Os recuperados são 190.171, ou 83% do total.
No ranking paranaense, a situação da regional de Foz do Iguaçu vem se agravando nas últimas semanas. Há semanas ela permanece em 1º no ranking de casos. Nesta terça, aparece com 4.519 casos a cada 100 mil habitantes, bem distante da regional que está em 2º lugar, a de Paranaguá, com 3.117 casos a cada 100 mil. E está com o dobro da média paranaense de casos (4.506).
Em relação às mortes pela doença, a regional de Foz passou a de Apucarana e está agora em 4º lugar no ranking estadual. A proporção é de 59,2 mortes pela doença a cada 100 mil habitantes, quando a média paranaense está em 52,3. As regionais com maior índice de mortes que a de Foz são a Metropolitana, Paranaguá e Cornélio Procópio.
Esses indicadores colocam Foz do Iguaçu em situação de emergência, devido ao número de casos (é a única com bandeira vermelha), e de atenção, pela mortalidade (está entre as sete com bandeira amarela).
Além do aumento das mortes, o crescente número de casos pode colapsar o sistema de saúde do município, se a pandemia não for contida, como se vê nos números desta terça.
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