Começa a vigorar o horário de verão, quando os relógios são adiantados em uma hora.
O horário de verão no Paraguai, estabelecido desde 2014, começa a vigorar no domingo, 3. Começa, assim, a coincidência com o horário brasileiro.
O horário de verão vai vigorar até o terceiro domingo de março de 2022, quando os relógios voltam a atrasar em uma hora.
Embora no Paraguai, como no Brasil, há os que são contra e a favor do horário de verão, a estatal de eletricidade do país – Administración Nacional de Electricidade (Ande) diz que a medida é imortante para reduzir o consumo de energia nos horários de pico.
Ao final da tarde, no horário normal, o consumo residencial aumenta e se soma ao consumo comercial, o que exige maior transmissão e distribuição da energia da Ande. Com o horário de verão, aproveita-se mais a luz solar, já que também é atrasado o acender das luzes da iluminação pública.
RESTAURANTES DO BRASIL QUEREM
No Brasil, o horário de verão foi extinto em 2019. Uma das alegações é que o horário de pico no País já não ocorre mais no final do dia, tendo se deslocado para o período da tarde.
A BBC noticiou que associações de bares e restaurantes do Brasil voltaram a pedir o retorno do horário de verão, como forma de incentivar a economia e ajudar na crise hídrica vivida pelo país.
O presidente do Sindicato dos Bares e Restaurantes do Rio, Fernando Blower, disse que “essa uma hora a mais estimula as pessoas a saírem depois do trabalho, consumirem mais cedo, enfim”.
O setor ainda não se recuperou da crise provocada pela pandemia. Levantamento da Associação Nacional de Restaurantes mostra que 62% dos bares e restaurantes ainda não recuperaram o patamar de vendas de antes da pandemia e mais da metade deles se declaram endividados.
Em nota, o Ministério de Minas e Energia informou à BBC que a contribuição do horário de verão é limitada, devido às mudanças no hábito de consumo de energia da população.
Mas disse que já solicitou ao Operador Nacional do Sistema Elétrico que reexamine a questão “à luz da atual conjuntura da escassez hídrica, considerando os estudos já realizados”.
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