Ferramenta para medir o impacto econômico da produção cultural nas cidades, o Observatório da Cultura será lançado pelo Governo do Paraná em Foz do Iguaçu, nesta segunda-feira, 19, no Hotel Carimã. A apresentação será durante o Circula MinC Paraná, oficina sobre a Lei Paulo Gustavo (LPG).
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O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) fará a aferição do chamado “PIB da Cultura”. O objetivo é produzir indicadores no setor para a elaboração de políticas públicas eficazes, conforme a secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande.
“Esse levantamento será um norteador para as nossas ações cada vez mais descentralizadas e assertivas”, afirma. O Observatório da Cultura é o passo seguinte à ação Bolsa Qualificação, que mapeou realizadores culturais de todo o estado.
Em 2020, a economia da cultura e das indústrias criativas somou mais de R$ 230 bilhões no país, percentual que equivale a 3,11% do PIB, de acordo com o Observatório Itaú Cultural. No ano passado, o segmento gerou 308,7 mil novos postos de trabalho em comparação com 2021.
R$ 200 milhões para a cultura
Durante o Circula MinC Paraná, em Foz do Iguaçu, o Ministério da Cultura (MinC) e a SEEC, com apoio da Fundação Cultural, irão detalhar e oferecer orientação técnica sobre os R$ 200 milhões para iniciativas culturais do Paraná e dos municípios. Os recursos federais são da Lei Paulo Gustavo.
A LPG destinará R$ 98 milhões ao estado do Paraná e outros R$ 105 milhões aos municípios paranaenses. A cidade de Foz do Iguaçu deverá receber cerca de R$ 2 milhões desse montante. A oficina é destinada a secretários e dirigentes culturais, parlamentares e integrantes de órgãos de controle.
A Lei Paulo Gustavo representa o maior volume de investimentos financeiros no setor cultural da história brasileira. É resultado da organização e da luta de realizadores culturais durante a pandemia, que atingiu drasticamente a produção cultural em todo o país.
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