O diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, participou de uma videoconferência com representantes da bancada paranaense do Congresso Nacional, formada por 30 deputados federais e três senadores.
O encontro virtual ocorreu das 8h40 às 10h10 e contou também com a participação de representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Paraná.
A conversa abordou os investimentos de Itaipu em obras estruturantes e a perspectiva diante da negociação do Anexo C, documento do Tratado de Itaipu que trata das bases financeiras da usina e que deverá ser revisto em 2023.
Sobre o tema, o general tranquilizou as autoridades sobre a continuidade do pagamento dos royalties, assegurado pelo Tratado. “Os royalties continuarão sendo repassados”, disse o diretor. Desde março de 1985, quando se iniciaram os pagamentos, os governos do Brasil e do Paraguai já receberam, conjuntamente, mais de US$ 12 bilhões em royalties.
Ele respondeu a todas as perguntas e dúvidas a respeito do Tratado e dos investimentos da binacional. Nesta quarta-feira (26), Silva e Luna completa 18 meses à frente da gestão da Itaipu, somando no período investimentos de aproximadamente R$ 1 bilhão em obras estruturantes e iniciativas que deixam legado à população, como repasses para a área da saúde.
Um dia depois, na quinta-feira (27), o diretor-geral brasileiro recebe o presidente Jair Bolsonaro, que virá a Foz do Iguaçu para o lançamento da pedra fundamental da duplicação da BR-469 (Rodovia das Cataratas).
A obra é uma das muitas que vêm sendo financiadas pela Itaipu, como a Ponte da Integração Brasil-Paraguai e a ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Foz do Iguaçu, entre outras.
Todas as iniciativas são possíveis graças à reestruturação na gestão da empresa, focada na austeridade, e às parcerias com os governos municipal, estadual e federal, além de órgãos como Dnit, DER e Infraero.
“É um compromisso de Itaipu investir no Paraná e principalmente na região Oeste, deixando um legado para a população”, afirmou Silva e Luna. “Nada de promessas no papel, as propostas têm que ser validadas na prática”, completou.
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