Para presentear os familiares e amigos com os tradicionais ovos de Páscoa, o consumidor terá de desembolsar até 56% de dinheiro a mais nos supermercados de Foz do Iguaçu. Isso é o que apontou um levantamento do Centro de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Cepecon) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).
Segundo o órgão, a explicação está na inflação acima da registrada em outros produtos e nos altos custos de produção. “O chocolate, principal produto da Páscoa, aumentou 12% no acumulado de 12 meses, de acordo com a inflação calculada pela FGV, e esse aumento está acima da inflação dos alimentos. Os custos de produção também aumentaram e foram repassados para o preço final”, explicou o coordenador da pesquisa, professor Henrique Kawamura.
O levantamento mostra que, antes da compra, toda pesquisa pode fazer a diferença, já que a variação de preços chega a 70%. Outros produtos que tradicionalmente são mais consumidos no período também estão mais caros em comparação com 2022:
- chocolate ao leite (1kg): + 40,4%;
- ovos de Páscoa (público infantil): + 37%;
- caixa de bombom: + 26,8%;
- bacalhau: + 19,4%;
- tilápia: + 40,2%;
- azeite de oliva: + 34,3%;
- colomba pascal (com gotas de chocolate): + 42,82%.
Cesta básica apresentou aumento de 0,45% em março; preço da carne diminuiu
O Cepecon também realizou o levantamento do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Foz) dos itens da cesta básica. Em março, os produtos apresentaram uma pequena variação positiva de 0,45%. Confira alguns itens do levantamento e a variação na comparação com fevereiro:
- ovos: +12,11%;
- farinhas, féculas e massas: + 10,56%;
- frango inteiro: + 8,7%;
- frango em pedaços: + 11,9%;
- cebola: – 20,4%;
- batata: – 12,6%;
- carnes: – 5,8%.
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