H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta
Foz fechou a sexta-feira, 7, com com 3.717 casos de covid-19 e 37 mortes. Do total de casos, 3.518 estão recuperados (o índice de recuperação é elevado, de 95%).
O município havia encerrado julho com 3.343 casos confirmados e 30 mortes. A média de casos nesta primeira semana de agosto mês foi de 53,4 por dia, uma queda de 14% ante a média de 62 casos diários na semana de 25 a 31.
A redução anterior havia sido maior, de 30% em relação à semana de 18 a 24 de julho, quando a média era de quase 90 por dia.
Em relação às mortes, a situação é diferente: a média foi exatamente de uma por dia, neste período de 1º a 7 de agosto.
A letalidade da doença (número de mortes em relação ao total de casos), no entanto, é baixa: morre menos de 1% (0,99%) das pessoas que contraem covid-19.
Vale destacar, contudo, que Foz do Iguaçu é o segundo município paranaense com maior número de casos confirmados em relação à população. O número é de 1.226 casos a cada 100 mil habitantes, inferior apenas a Paranaguá, com 1.266 por 100 mil.
Junto com Cascavel (1.221 por 100 mil), Foz e Paranaguá estão em alerta vermelho para a doença, isto é, em estado de emergência.
Já no coeficiente por mortalidade, Foz fica em 12º lugar, com 13,3 mortes por 100 mil habitantes, inferior à média paranaense (19,6 mortes).
No Paraná, recuperação média e letalidade idem
A Secretaria de Estado da Saúde, no informe de sexta-feira, 7, registra mais 1.615 infecções pelo novo coronavírus e 45 óbitos. O Paraná acumula agora 87.915 diagnósticos positivos e 2.244 mil mortes. A letalidade pela doença é de 2,5%.
Do total de casos, o número de recuperados chega a 50.255. Na comparação com Foz do Iguaçu, o índice de recuperação é baixo, de 57,1% do total.
O Paraná tinha, na sexta-feira, 1.099 pacientes com diagnóstico confirmado, dos quais 839 estão em leitos SUS (401 em UTI e 438 em enfermaria) e 260 na rede particular (102 em UTI e 158 em enfermaria).
Há outros 1.013 pacientes internados com suspeitas de covid-19 – 481 em leitos UTI e 532 em enfermaria. Eles aguardam resultados de exames.
No Brasil, ainda há mais de mil mortes por dia
O Brasil chegou na sexta-feira a 99.572 mortes desde o início da pandemia. De quinta para sexta-feira, foram registrados 1.079 óbitos, segundo o balanço diário do Ministério da Saúde. Este patamar acima de mil tem sido constante, o que indica que a curva ainda não se achatou.
O número acumulado de casos atingiu 2.962.442. Desde ontem, foram 50.230 novos casos informados pelas secretarias de saúde, mesma situação das mortes, achatamento está longe.
O número de pessoas em acompanhamento é de 794.476. Já a quantidade de recuperados totalizou 2.068.394, ou 69,8% do total, superior, portanto, ao índice do Paraná.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,4%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 47,4. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 1.409,7.
Veja a situação dos estados brasileiros, no quadro preparado pela Agência Brasil, com os números do Ministério da Saúde:
No Paraguai, preocupação com casos e mortes em alta
Ainda com situação privilegiada em relação a outros países da América Latina, o Paraguai viu aumentar sensivelmente o número de casos e de mortes a partir de julho.
Na sexta-feira, havia 6.508 casos confirmados, dos quais 1.316 ativos, 5.123 recuperados e 69 óbitos, três dos quais das 24 horas anteriores.
O índice de recuperação é de 78,7%, superior ao do Paraná e ao do Brasil.
Havia 77 internados, dos quais 25 em UTI. Alto Paraná, departamento do qual Ciudad del Este é a capital, concentra 48% dos casos e 43% das mortes (30).
Das três mortes registradas nas 24 horas de quinta a sexta-feira, uma delas foi em Ciudad del Este, já considerada epicentro da pandemia no país.
Na Argentina, epicentro da pandemia é Buenos Aires
De quinta para sexta-feira, 160 pessoas morreram e 7.482 foram contagiadas na Argentina, aumentando para 235.677 infectados e 4.441 mortos desde o início da pandemia.
O Ministério da Saúde informou, segundo a agência de notícias Télam, do governo argentino, que há 1.293 internados em unidades de terapia intensiva.
A província de Buenos Aires e a capital, Buenos Aires, concentram o maior número de contágios e de mortes.A letalidade pela doença é de 1,8%, superior à do Paraguai, mas inferior à do Paraná e do Brasil.
Novos surtos assustam países europeus
O panorama no mundo volta a sofrer alterações. Países que já haviam controlado a pandemia, aparentemente, como Alemanha e Itália, voltam a ter surtos e mortes pela doença.
A Alemanha registrou nas últimas horas mais de 1.100 casos, maior número dos últimos três meses, e 12 mortes, que agora totalizam 9.185, e a Itália teve 552 novos casos de um dia para o outro.
No Reino Unido, houve quase 100 mortes em 24 horas, praticamente o dobro das contabilizadas nos dois dias anteriores.
Fala-se muito em “segunda onda” da pandemia. Não parece correto, é a “mesma onda”, qiue vai e vem ao sabor da falta de medicamentos, da falta de cuidados e, também, da falta de vacinas. Estas “faltas” é que deixam a pandemia oscilar, mas o mundo já não tem mais paciência pra fechar tudo e se encerrar em casa.
Latino-americanos aparecem forte no ranking dos casos
No painel online da universidade americana Johns Hopkins, poucas surpresas. Brasil e Estados Unidos lideram em casos e mortes. Em casos, vêm seguidos pela Índia, que está subindo rapidamente. E, em mortes, também em ascensão, aparece o México, em terceiro lugar.
Também sem ser surpresa, o Peru aparece em 10º, com 20.649 mortes. Vêm galgando postos outros dois latino-americanos, Colômbia e Chile, tanto em casos como em mortes por covid-19.
Os países latino-americanos em melhor situação continuam sendo a Guiana, com 538 casos e 22 mortes, e o Uruguai, com 1.325 casos e 37 mortes.
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