Trechos incluem a BR-277, que conecta Foz do Iguaçu ao estado. A medida se deve ao fim dos atuais contratos de pedágio.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que suas equipes atuarão no controle dos 1.877 quilômetros de rodovias federais no Paraná a partir deste sábado, 27. A medida se deve ao fim dos contratos de concessão das estradas do chamado Anel da Integração.
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O órgão do governo federal passa a assumir a conservação das vias, com a desativação das praças de pedágio, até a nova licitação, o que deve demorar cerca de um ano. A manutenção nas rodovias estaduais deverá ser feita pelo Governo do Paraná.
“Durante o período sem as concessionárias, em função do fechamento dos pedágios, o fluxo de veículos no perímetro das praças será canalizado para as vias laterais das rodovias”, reforçou o órgão. Na prática, o motorista desvia das cancelas bloqueadas.
Segundo o DNIT, sua atuação também será em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-Paraná) e a Polícia Rodoviária Estadual. Esses órgãos “trabalham em soluções técnicas adequadas para melhorar o tráfego nesses locais”, informou.
BR-277
Ao H2FOZ, o DNIT encaminhou planilha em quem menciona os segmentos contemplados e o custo anual estimado em manutenção e conservação das rodovias no estado, com execução por empresas licitadas. A previsão é R$ 37,4 milhões para os serviços, nos meses de novembro e dezembro deste ano e nos anos de 2022 e 2023.
Na Região Oeste, o trecho da BR-277 que vai do início da Ponte Internacional da Amizade Brasil–Paraguai até o Trevo Cataratas, em Cascavel (PR), dispõe dos seguintes recursos para manutenção e conservação, segundo o DNIT:
- 2021: R$ 621.806,90 (novembro e dezembro)
- 2022: R$ 18.741.066,78
- 2023: R$ 18.087.063,87
- Total: R$ 37.449.937,55
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