Pela primeira vez, boletim mostra ocorrência de caso grave da doença.
A Divisão de Vigilância Epidemiológica de Foz do Iguaçu divulgou, neste sábado (14), um novo boletim sobre a situação da dengue na cidade. Na comparação com o último relatório, divulgado nove dias atrás, foram confirmados 95 novos casos da doença, além de 810 notificações.
Desde agosto do ano passado, quando começou o ano epidemiológico, 522 casos foram confirmados na cidade, 204 (39%) nos últimos 20 dias. O que chama a atenção no novo boletim é o registro, pela primeira vez, de um caso grave da doença. Do total de ocorrências até agora, 17 foram classificadas como “com sinais de alarme”.
O Distrito Sanitário Leste, que compreende a região do Morumbi, segue liderando o número de confirmações. Foram 188, ou 36% do total. Na sequência aparecem os distritos Norte (132 – 25%), Oeste (66 – 13%), Sul (59 – 11%) e Nordeste (52 – 10%). Em relação à idade dos infectados, pessoas entre 15 e 29 anos lideram a estatística e correspondem a 34% do total, porém há casos confirmados em todas as faixas etárias, inclusive três crianças com menos de 1 ano.
Neste mês, uma criança de 7 anos morreu com sintomas da forma mais grave da doença em Foz, entretanto os resultados dos exames que comprovam a doença ainda não ficaram prontos.
Cuidados
Quem apresenta sintomas da dengue deve procurar uma UBS, onde é feita a avaliação e a pessoa recebe um cartão da dengue para acompanhamento dos sintomas. Se o caso evolui, é preciso ir até uma UPA.
Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça, mal-estar no corpo e náuseas. O tempo de incubação da doença é de três a cinco dias, e algumas pessoas podem ser assintomáticas. A dengue pode evoluir para a forma mais grave, principalmente em quem é contaminado mais de uma vez.
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