De agosto de 2021 pra cá, foram 742 casos confirmados na cidade. Já são duas mortes registradas.
Dengue: enquete do H2FOZ mostra que cuidar do próprio imóvel é principal medida para evitar epidemia
A Vigilância Epidemiológica de Foz do Iguaçu divulgou um novo informe sobre a situação da dengue no município. No boletim semanal aparecem 79 novos casos confirmados da doença, além da morte de uma mulher de 62 anos no dia 19 de maio.
A vítima esteve internada no Hospital Municipal Padre Germano Lauck por dois dias, e o quadro evoluiu para óbito. A causa da morte foi confirmada na segunda-feira (30), após resultados de exames que foram encaminhados ao Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen).
Com isso, já são duas mortes registradas neste ano. No dia 12 de maio, um homem de 41 anos faleceu após ser infectado. No boletim atual aparecem ainda 22 casos de dengue com sinais de alarme e outros dois considerados de gravidade.
Em Foz, a área mais crítica segue sendo o Distrito Sanitário Leste, que compreende a região do Morumbi, com 34% dos casos confirmados, seguido pelo Norte (27%), Oeste (15%), Sul (10%) e Nordeste (10%). Em oito casos não consta local de residência do paciente, 22 são de outros locais do Brasil, e quatro são procedentes do país vizinho Paraguai.
Em relação à faixa etária, a maior concentração de casos está em pacientes entre 15 e 29 anos (30%). Depois aparece a de 30 a 44 anos.
Decreto
A escalada de notificações e casos de dengue em Foz do Iguaçu levou a prefeitura a emitir decreto em maio. Pela normativa, “proprietários ou responsáveis por imóveis terão o prazo de três dias, improrrogáveis, para manter limpos terrenos, quintais e edificações”, a fim de evitar o acúmulo de água e possibilitar a criação do mosquito, informou a Agência Municipal de Notícias (AMN).
Em casos de vistoria ou atendimento a denúncias, e confirmado o descumprimento dessa determinação, será aplicada uma multa de 30 UFFIs (Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu), cujo valor é de R$ 101,65 cada uma. Também será cobrada taxa para que a limpeza seja feita pela administração.
“Caso sejam encontrados materiais com água parada e larvas do mosquito transmissor da dengue, o valor da multa será de 70 UFFI”, completou a AMN. Se houver nova constatação de irregularidades similar, o valor da multa poderá ser cobrado em dobro do proprietário do imóvel.
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