A defesa do policial penal Jorge Guaranho, autor dos disparos que tiraram a vida do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, desistiu, nessa sexta-feira, 28, de recurso protocolado no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para que o caso não vá a júri popular.
No pedido dirigido ao desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira, da 1.ª Câmara Criminal do TJ-PR, a defesa diz estar confiante na inocência de Guaranho, que “certamente será reconhecido pela plenária do Júri”.
A decisão de levar o réu a júri popular havia sido tomada em dezembro do ano passado, pelo juiz da 3.ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, Gustavo Arguello, mas a defesa acabou recorrendo. A data do júri ainda não foi marcada, contudo a expectativa é que ocorra neste ano.
Acusado de homicídio duplamente qualificado, Guaranho está preso no Complexo Médico Penal em Pinhais. Câmaras de segurança que flagraram o crime, ocorrido dia 9 de julho do ano passado, mostram o policial penal chegar ao local do assassinato e atirar contra a vítima.
Na ocasião, Arruda comemorava 50 anos em uma festa alusiva ao Partido dos Trabalhadores e ao presidente Lula. O policial penal entrou no estacionamento com som alto no carro ouvindo música remetendo ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
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