O consumo de energia na área de concessão da Copel – que cobre 393 dos 399 municípios do Paraná – caiu 5,9% no segundo trimestre de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 4.554 GWh. A queda foi motivada, principalmente, pela redução da atividade econômica em diversas áreas, em função dos efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Este resultado é o do chamado “mercado fio” da distribuidora da Copel, que inclui tanto a energia fornecida a consumidores cativos, atendidos pela Copel Distribuição, quanto consumidores livres – empresas com demanda maior que 500 kW que optam por deixar o mercado regulado para negociar a compra de energia no mercado livre.
A maior queda no consumo se deu entre os clientes do mercado livre de energia, ou seja, entre empresas de maior porte. O consumo neste segmento caiu 6,7% no segundo trimestre, na comparação com 2019.
MERCADO CATIVO – Já o consumo de energia no mercado cativo da Copel caiu 5,8%. A baixa se deu principalmente por causa dos setores de comércio e serviços (-19,1%) e industrial (-18,8%). Já os segmentos residencial e rural apresentaram altas no consumo de energia, de 5,2% e 3,3%, respectivamente.
A Copel possui 3,8 milhões de consumidores residenciais (de um total de 4,7 milhões de clientes). Esse segmento representou 41,5% do total do consumo de energia do mercado cativo da Copel no segundo trimestre de 2020.
O consumo médio mensal dos clientes residenciais subiu 3,1% nos últimos três meses, na comparação com o mesmo período de 2019, passando de 158 kWh/mês para 163 kWh/mês por unidade consumidora, em média.
Já o desempenho da classe rural reflete os bons resultados do agronegócio paranaense nos últimos meses, apesar dos efeitos negativos da pandemia. Ao final de junho de 2020, a classe representou 13,1% do consumo do mercado cativo da Copel com 348.758 consumidores.
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