Como é o seu comportamento no trânsito?

Será que seguir o Código de Trânsito Brasileiro é importante apenas para tirar a carteira de habilitação? Para muitos, sim. As pessoas menos conscientes parecem não dar valor à importância das normas de circulação.

Douglas Furiatti

O trânsito é um complexo sistema de interação entre pedestres e veículos. Para regulamentá-lo, há regras que devem ser cumpridas visando à harmonia nessa relação e à prevenção de acidentes. Cada integrante tem seu espaço, que deve ser respeitado para o bem de todos.

O Código de Trânsito Brasileiro foi instituído pela Lei 9.503, de 23 de novembro de 1997, e contém 341 artigos. Além dessa norma, há mais de 700 resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editadas ao longo de quase 21 anos do CTB.

Conhecer todo esse cabedal de regras é praticamente impossível até mesmo para os mais experientes, sejam motoristas, agentes e autoridades de trânsito. Entretanto, para trafegar em paz e seguir a legislação, não é necessário ser um expert. É preciso, contudo, manter-se atualizado, reciclar os conhecimentos, ler sobre o assunto, bem como ter um comportamento prudente de circulação. Principalmente isso!

Basta uma observação mais atenta para constatar pedestres cruzarem vias fora da faixa; ciclistas e motociclistas circularem no centro das pistas; motoristas ignorarem a seta, falarem ao celular, furarem o sinal vermelho, entre centenas de outras infrações – muitas graves, outras nem tanto.

Será que seguir o Código de Trânsito Brasileiro é importante apenas para tirar a carteira de habilitação? Para muitos, sim. As pessoas menos conscientes parecem não dar valor à importância das normas de circulação. É evidente que nem o cidadão mais responsável está isento de cometer infrações de trânsito. Por isso, o ideal é deixar fora do veículo os problemas, concentrar-se nas suas ações e em todo o movimento ao seu redor.

Observar o erro alheio também é uma maneira de se policiar, ou seja, de não praticar a mesma infração. Da mesma forma, ser paciente e tolerante é fundamental, pois dirigir de cabeça de quente aumenta o risco de se envolver em confusão e em acidentes.

* Douglas Furiatti é jornalista em Foz do Iguaçu e revisor do Portal H2FOZ.

Texto publicado originalmente no blog Papo Entre Nós

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