H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta
O governo do Paraguai inaugurou nesta terça-feira, 11, em Assunção, uma sala de monitoramento da Unidade Interinstitucional para a Prevenção, Combate e Repressão ao Contrabando (UIC), informou a agência de notícias IP.
O monitoramento será feito com 74 câmaras, das quais 11 móveis, instaladas em pontos estratégicos da fronteira, como a Ponte da Amizade, Puerto Índio (Alto Paraná), Itá Enramada (Assunção) e Puerto Falcón (Presidente Hayes).
O uso desse sistema será tanto para fazer frente ao contrabando como também à corrupção, disse o ministro Emílio Fuster, responsável pela UIC, que é integrada pela Polícia Nacional, Forças Armadas, Coordenação Operacional de Investigação Aduaneira e Direção Nacional de Aduanas.
“Como assinalou o presidente da República, a determinação é clara, proteger o produtor e industrial nacionais, proteger o emprego de nossa gente. Porque o contrabando é o que gera o desemprego, ao produzir uma espécie de competição desleal com o produtor e o industrial”, disse Fúster.
O investimento no novo sistema foi de aproximadamente 112 milhões de guaranis, o equivalente a R$ 87 mil.
Fúster disse que, em relação ao contrabando que é feito durante esta pandemia de covid-19, com as fronteiras fechadas, os controles continuarão “por céu, mar e terra”.
Segundo ele, “como todos os delitos, o contrabando não para. Sabemos que está arraigado no Paraguai e é impossível mudar em um ano e oito meses esses 200 anos de cultura”, disse.
Gabou-se, no entanto, disse o jornal Última Hora, de que em sua gestão conseguiu-se um recorde de apreensões de mercadorias ilegais (Fúster assumiu a UIC em outubro de 2018).
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