Cataratas del Iguazú

Iguaçu ou Iguazu, qual o jeito certo de escrever? Na verdade, tanto faz. A grafia distinta é a menor das muitas diferenças que distinguem as Cataratas brasileiras e argentinas, uma atração única no mundo.

Iguaçu ou Iguazu, qual o jeito certo de escrever? Na verdade, tanto faz. A grafia distinta é a menor das muitas diferenças que distinguem as Cataratas brasileiras e argentinas, uma atração única no mundo.

O rio e as quedas são as mesmas, mas quem contempla o espetáculo das águas das Cataratas a partir das margens brasileira e argentina experimenta sensações diferentes em cada um dos lados da exuberante fronteira sul-americana.

Enquanto as trilhas em território brasileiro se destacam pela inebriante vista panorâmica, é na Argentina onde o visitante chega mais perto, a poucos metros, de uma infinidade de saltos, como o maior de todos, a Garganta do Diabo, que pode ser assistida inclusive durante a noite, em dias de lua cheia.

Para ser mais preciso, o salto em forma de ferradura é o ponto alto de um roteiro de trilhas e circuitos que somam mais de quatro quilômetros de caminhada.

O início da jornada em terras argentinas é na mata, em solo firme, onde o verde das árvores prevalece e somente é possível ouvir o caudaloso barulho das águas e o canto inconfundível de aves como a gralha azul, ameaçada de extinção.

Contudo, ao passo em que o leito do rio se aproxima, o turista caminha sobre passarelas gradeadas e começa a avistar, no alto das escarpas de basalto ou sob os próprios pés, quedas de águas límpidas povoadas por peixes e cada vez mais volumosas. A beleza da paisagem cresce na mesma proporção em que aumenta a vazão dos saltos.

A margem esquerda do Iguaçu, argentina, tem passarelas acima e abaixo das Cataratas. Na trilha inferior, o salto Bossetti é dono das atenções, ao oferecer uma ducha natural irresistível nos dias mais quentes, no verão.

O caminho superior, por sua vez, encanta pela água que chega lentamente e se lança incontível do alto do rio. Obrigatória é uma passagem pelo mirante do salto San Martín, já no fim da trilha.

Apreciar o salto San Martín, aliás, é privilégio exclusivo de quem visita as Cataratas argentinas. Na ilha de mesmo nome, apenas os barcos argentinos podem aportar. Lá, um caminho leva os viajantes até um mirante posicionado quase ao lado da segunda maior queda do Iguaçu em volume de água.

Mais arrebatador que o salto San Martín, mesmo, somente a Garganta do Diabo, coração das águas de Foz do Iguaçu. Para chegar lá, um trem elétrico leva os visitantes até a passarela de acesso, distante 25 minutos do centro de recepção dos turistas.

Infra-estrutura

Além do extenso conjunto de trilhas, o Parque Iguazú têm diversos atrativos e uma infra-estrutura completa de atendimento ao turista, a começar pelo amplo centro de recepção de dois pisos. Ele abriga uma sala multimídia para filmes sobre o parque e sobre Ecologia, um ambulatório, lanchonete, restaurante, loja de souvenires e central telefônica.

Outro destaque é o jipe elétrico encarregado de levar os visitantes a alguns passeios específicos. Movido a energia não poluente, ele atende a uma antiga reivindicação de ambientalistas contrários a emissão de poluentes na floresta. O transporte limitou o tráfego de veículos comuns (carros de passeio e ônibus), que ficam no estacionamento do centro de visitantes.

O Parque abriga ainda um hotel cinco estrelas, o Sheraton Internacional Iguazu Resort, que detém uma vista frontal das Cataratas.

Serviço

Cataratas del Iguazú
Endereço: Avenida Victoria Aguirre, 66
Telefone: (00xx54) 3757 420-722 e 420-382
Horário: das 8 às 18 horas (as segundas-feiras abre às 13 horas)
Puerto Iguazú – Missiones
Site: www.iguazuargentina.com

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