H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta e Denise Paro
No final de tarde desta terça-feira, 20, horário de intenso fluxo de veículos nos dois sentidos da Avenida Paraná, um caminhoneiro de Foz do Iguaçu, com uma manobra difícil, conseguiu evitar o que poderia ser mais uma tragédia no trânsito.
O caminhoneiro Sebastião Antônio do Prado, de 45 anos, subia a Avenida Paraná, na região do Boicy, quando percebeu que a carreta, carregada com 27 toneladas de trigo argentino, não conseguiria vencer a subida, que ainda por cima é numa curva.
“Os caminhoneiros, quando chegam aqui, põem marcha pesada, primeira, segunda. Eu pus primeira reduzida. Mesmo assim, o caminhão não aguentou”, contou o motorista.
Ele puxou então o freio de mão (ou de estacionar), mas a carreta começou a descer. A solução que ele encontrou foi embicar o cavalo mecânico para o lado contrário, o que fez com que a carroceria se atravessasse na pista. O meio-fio, nos dois lados, serviu para segurar o veículo pesado.
“Ainda bem que não vinha gente atrás, graças a Deus”, disse Sebastião. “Só mesmo danos materiais”, completou.
Os caminhões pesados procedentes da Argentina são obrigados a pegar a Avenida Paraná rumo à BR-277, num trecho com subida e curva.
E, antes disso, na esquina das avenidas das Cataratas e Jorge Schmmelpfeng, para entrar na Avenida Paraná, os veículos pesados pegam um declive forte.
VÍDEO
Em dezembro de 2018, uma carreta vinda da Argentina, também carregada com trigo, perdeu o freio e, mesmo com todo o esforço do motorista, que jogou o veículo para o muro existente no meio da pista, desceu s e acabou acertando três veículos. A carreta pegou fogo e um dos motoristas dos veículos acidentados morreu.
A solução para este problema ainda vai demorar para acontecer. Ela virá com a conclusão da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre Foz e Presidente Franco, e a construção da Perimetral Leste, que vai desviar do trânsito de Foz o tráfego pesado que vem e vai para a Argentina.
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