Campo de Aviação em Foz do Iguaçu

Foi no ano de 1933 ou 1934 que deram início aos trâmites para a aquisição de uma área de terra destinada ao Campo de Aviação de Foz do Iguaçu, afim de levar a efeito o plano de estabelecer uma linha do correio Aéreo militar nesta região, até Guaíra.

Otília Schimmelpfeng 

Foi no ano de 1933 ou 1934 que deram início aos trâmites para a aquisição de uma área de terra destinada ao Campo de Aviação de Foz do Iguaçu, afim de levar a efeito o plano de estabelecer uma linha do correio Aéreo militar nesta região, até Guaíra. 

Pelas condições topográficas, a escolha recaiu sobre as terras que abrangiam a chácara de Fulgêncio Pereira, recanto onde ele viveu por longos anos e constituíra sua numerosa família. Naquele tempo parecia bem distante do centro a “chácara” do Fulgêncio”. 

E, a caminho, a gente passava olhando para o soberbos pinheiros que orlavam o aramado da frente, uma cultura do meu saudoso padrinho, aquele rijo tronco riograndense que se enraizou e ramificou nesta terra, com ardor nativo, e que deve ser lembrado porque, sem hesitar, deixou a “querência” em benefício de uma obra que daria a Foz do Iguaçu o impulso de mais um passo avante ! 
Não demorou muito a chegar o dia de se ver o primeiro avião pousando em solo iguaçuense. 

Não menos emocionante, talvez, do que veio a ocorrer com a expectativa do primeiro pouso do Módulo Lunar, lá no distante mundo da lua… 

Aconteceu a 23 de março de 1935 quando, num momento inesperado, ouviu-se um estranho ruído no ar despertando a atenção de todos que, saindo à rua viam extasiados, um aviãozinho militar evolucionando o céu, qual uma ave desconhecida num vôo de reconhecimento migratório… 

Era o mensageiro da esperança, portador da linha mais curta de ligação entre Foz do Iguaçu e Curitiba, num tempo de 4 horas, ao invés de 4 a 8 dias! 

Quanta gente correndo para ver de perto o “tal avião”! Era preciso tocar, certificar-se que aquilo era uma coisa real, palpável; descobrir o ministério daqueles objeto pesado que voava tão leve como um pássaro… 

Procedendo de Curitiba, da 5ª Base Aérea, aquele aparelhozinho de treinamento, de côr vermelha, conduzia no seu bôjo um herói- pioneiro do ar, p Tenente Aroldo Dominguês – se não me falha a memória… que cumpria a missão de um vôo de experiência e reconhecimento, com o mesmo denôdo dos grandes navegantes descobridores, pois, realizara a travessia de extenso mar aéreo, “nunca dantes navegado”, para traçar uma rota e abrir novos horizontes ao progresso desta região. 

Contudo foi a 1º de abril que inauguraram, oficialmete, o nosso Campo de Aviação. Lembro-me que até o dia se enfeitou de um céu todo azul, reverberante de sol, com a temperatura branda, ameníssima, contribuindo para o êxito do acontecimento em perspectiva. 

Naquele tempo, é claro, Foz do Iguaçu não possuía meios de comunicação aparelhos para informações rápidas e precisas, por isso, ninguém sabia ao certo a hora da chegada do avião que se presumia vir de Curitiba, da 5ª Base Aérea. Mesmo assim, já bem cedo a população inteira aglomerava-se às margens da pista gramada, na feliz expectativa de selenizar um ato histórico. 

As horas avançavam, muito além do meio dia, sem que uma noticia viesse orientar qualquer resolução. Já se ia sentindo os efeitos da longa espera, com pessoas desmaiando, pela fome ou pelo cansaço, porém ninguém se dispunha a arredar o pé dalí, alheio a outra circunstancias que não fosse esperar, com o olhar perscrutador voltado para o céu límpido, o momento que deveria surgir o “astro” daquela festividade… 

E foi o seu ronco distante que atraiu a atenção, contra toda a expectativa, lá para o lado norte (direção de Guaíra), onde se divisava um pontinho negro que ia crescendo, crescendo… O póvo não se conteve e prorrompeu em gritos, acenos, risos e lagrimas, dominado pela emoção daquele momento de expressiva alegria, enquanto o “pássaro vermelho” sobrevoava a cidade e ia peneirando no ar, no problema de aterrissagem. 

Não esqueço: era também um aparelho de treinamento, biplano, dois lugares e e inteiramente descoberto. E o intrépido aviador, o capitão Hortêncio, vindo de Campo Grande – MT. Era outro bandeirante do ar que, enfrentamento o espaço desconhecido, traçara o rumo que vinha convergir e completar aqui os elos de uma linda recém formada. 

O povo sentia o valor de sua ação quando manifestava, vibrante de emoção, a sua alegria, o seu entusiásmo, diante daquele novo “Lindemberg” que, num sorriso “descorado”, exprimindo i cansaço de uma exaustiva e longa viagem, ia saudando a todos sem poder vencer o cerco da multidão que o aclamava. E muitos viram quando o bom velho Jeffim traçava no ar o sinal da cruz, no exato momento em que o aviãozinho pousava e deslizava na pista, abençoando aquele ousado feito! E nós sabemos que o gesto obteve sanção divina porque nunca se registrou ali um acidente grave, embora uns riscos de perigo. 

A aura desta consagração envolveu, pelo exemplo de coragem e civismo aos oficiais que prosseguiram na rota aérea entre Curitiba – Foz – Guaíra, em longa travessia sobre o imenso mar verde do sertão paranaense. 

Destes, lembrou-me ainda: o Aroldo Domingues, o Ricardo Nicoll, o Lyzarraldi, o Oswaldo Lima, o João Almeida, o Jofre, o Jonas, o Délio, os quais, um após outro, iam cumprimentando a escala daquelas viagem semanais até Guaíra – mas tarde, à Ponta Porã-MT, rompendo as cadeias que encerravam isolada esta região toda. 
Embora haja decorrido tanto tempo, uma evolução surpreendente de técnica, rapidez, conforto e segurança das aeronaves moderna, nada virá obscurecer o memorável feito dos precursores de nossa linha de navegação aérea! 

Aqueles aviadores eram alegres, comunicativos, sempre com um sorriso atraindo a simpatia de todos. E a consternação era geral quando vinha a noticia do desaparecimento trágico de alguém. O primeiro caso foi do Capitão Hortêncio! 

No tempo em que pernoitavam aqui entravam logo em contacto com a sociedade travando cordiais relações com as famílias, as quais proporcionavam pequenos vôos de recreio. Quantas vezes sobrevoamos as Cataratas, ora num ” Grumann”, ora num “Waco-Cabine”, experimentando a sensação de uma evolução mais ousada principalmente naquele vôos “de asa” sobre os saltos. Muitos não suportavam as quedas bruscas sob efeito do “vácuo” ou audácia de uma proeza quando então desembarcavam defigurinados, de cor verde, amarela, branca!…. 

A gente já se sentia familiarizada ao ponto de distinguir aquelas evoluções acrobáticas que praticavam no ar. E sempre havia um convidado especial pondo a prova a sua resistência física, naqueles vôos vertiginosos, exibindo um “ballet” aéreo perante o olhar atônito dos espectadores da terra, muitos de coração comprimido de tanto susto! 

Quando se ouvia o ronco do avião ou as vozes alviçareiras das crianças anunciando: olhe o avião ( ou, o avião) ninguém deixava de correr para saldar com alegria o mensageiro das boas novas, muitas vezes trazendo na sua cabine, uma inesperada visita…Pela característica do vôos já se identificava o aviador, principalmente o Aroldo que chegava saldando os amigos em vôos rasantes sobre os telhados, rasgando acenos! Outros se apresentavam com sua “folha seca” ou um “looping” sobre o campo. E ali estava alguém a espera de uma “carona” para Guaíra ou Curitiba, ou mesmo, aguardando a aventura de um vôo sensacional. 

Nos momentos de recreio aéreo ocorriam cenas pitorescas , as vezes, irrisórias, como aquele que, ao ver o avião decolar rente às pessoas presentes, numa arte do piloto, quis correr mas, não havendo tempo, atirou-se ao chão cobrindo a cabeça com os braços… Outro pediu que “voassem bem baixinho e devagar”… E alguém já bem alto, queria que o avião parasse… Interessante que isso só acontecia com os homens, porque, mulher alguma se acordava nos momentos de suspense… 

Em outubro de 1936 realizou-se a grande “Festa da Asa” uma justa homenagem prestada aos intrépitos aviadores da rota Foz do Iguaçu. 

A iniciativa partiu da Cap. Miguel Blasi então Delegado Regional de Polícia, cujo plano foi executado pelo prefeito municipal Jorge Sawais, com a participação de todo o iguaçuesnse que se rejubilou com a promoção. Era mesma gente que havia recepcionado, entusiasmada, os primeiros pilotos que pousaram aqui e voltava para render o seu preito de gratidão a tantos outros que na mesma trilha inscreveram-se no rol dos pioneiros. 

E aquele campo tornou -se o cenário de um novo espetáculo, inédito ao olhos de todos, onde figurava uma esquadrilha de aviões em revoada pelo céu sereno de Foz do Iguaçu! 
A comitiva distribuía-se em 6 ou 8 aviões, compondo uma esquadrilha de Curitiba e outra, do Rio. A primeira trazia o Cel. Ajalmar Mascarenhas, comandante da 5ª Base Aérea ( 5ª.Reg.Av.), representantes do governo do Estado e os aviadores que faziam a rota: Aroldo Domingue, Ricardo Nicoll, Osvaldo Lima, Lyzarraldi Almeida, Couto e outros. 

A Segunda, convidada especialmente pelo comando do 5º R.A. para as comemoração da “Semana da Asa”, contava com o Major Blasi, o Major Cantidio, o Muricy, o Coelho e o popularríssimo Francisco Correia, Mello, o Mello Maluco”, hoje brigadeiro e ex- Ministro da Aeronáutica, além de outros que fogem da memória. Este grupo era chamado, galhofeiramente, a “turma do asfalto”. 

A campo de aviação estava semeado de gente! Eram as autoridades, as famílias, os escolares portando bandeirinhas, e o povo em geral, todos movidos pelo mesmo entusiasmo de recepcionar aqueles AZES que chegavam, num ruído ensurdecedor de avoões que rodopiavam no ar, e iam descendo um a um. 
A solenidade oficial realizou-se no amplo hangar, recentemente construído nas aproximidades do Quartel da 1ª Cia. Isolada de Fronteira ( hoje o 1º B Fron.), com o povo rodeando aqueles homens sempre atentos a sua curiosidades, sempre com o sorriso iluminado a face. 

A parte mais representativa hospedou-se no edifício Prelazia, onde se realizou um banquete oficial. Os demais foram alojados nos hotéis da cidade, o “Progresso” eo ” Internacional”. 

Naquele tempo, dadas as deficiências do lugar, em matéria de hospedagem, quando se devia receber pessoas ilustres, havia uma verdadeira “conjugações de esforços” no sentido de oferecer condigna hospitalidade. 

Cada qual contribuia com a sua parcela de serviço, isento de qualquer pretensão ou preconceito, visando tão somente o êxito de uma justa recepção. Lembro-me que, para garantir um perfeito cardápio, a supervisão da cozinha esteve a cargo de D. Carolina Engel, perita na arte culinária e todo o serviço de adorno, eram objetos cedidos por empréstimos… 

Na seqüência do programa de festejos, onde se incluíram visitas aos locais de atração turística, uma churrascada popular, lá no bosque do “ABC”. ” Oeste Paraná Clube” figurou com o grande baile comemorativo. Nessa ocasião houve a cerimônia da entrega das medalhas que condecoraram aqueles bravos homens, as quais eram cunhados em pratas, tenho como emblema, uma esquadrilha de 7 aviõezinhos sobrevoando grande queda d’ água. No reverso gravava-se seguinte inscrição: “Homenagem aos Aviadores do 5º REG. AV. Heróis anônimos do progresso de Foz do Iguaçu. A sua população agradecia”. Em 03-10-1936. 

Uma comissão de moças da sociedade, que intitulavam “Madrinhas”, foi designada para o ato, prender as respectivas insígnias. E assim, a Nena, a Irmã, a Layde, a Maria, a Arethusa, a Lucilla, a Amélia, dignamente cumpriram uma honrosa missão. Lembro- me que o meu “afilhado” foi o Cap. Osvaldo Lima; que o belo e saboroso BOLO comemorativo, foi uma primorosa obra de sua doadora, a Irma, artisticamente confeitado apresentava um “Campo de Aviação”, com o seu hangar e um determinado número de aviõezinhos pousados na pista, havendo peculiaridade até nas cores. 

No terceiro dia de visita deu-se o retorno da ilustre comitiva num concorridíssimo “bota fora”, como expressão de saudosa despedida de toda a população. Naquele momento nossa gente foi brindada com um espetáculo nunca vistos: a apresentações de vôos acrobáticos por gentilezas do comandante. Todo o mundo se alvoroçou esperando, esperando assistir as façanhas do Mello ” Maluco”, mas, o seu Comandante não autorizou, receando os abusos de sua grande perícia… 

Um tanto decepcionado no princípio, logo o povo se viu fascinante pela brilhante execução daqueles destemidos artistas do ar, exibindo toda modalidade de vôos, num verdadeiro “Show” aéreo! Depois, um a um foi decolando, sob os acenos calorosos da multidão e, em formação simétrica, numa perfeita coordenação de vôo, iam subindo da vista e deixando um rastro de grande saudades e, na memória, a fixação das belas cenas presenciadas. 

Aos poucos se foi alargando a via aérea quando, lá por 1938, a PAN AMERICAN estabeleceu uma linha internacional entre Rio – Assunção – Bueno Aires, ida e volta, com pouso em Foz do Iguaçu, uma vez por semana, onde se efetuava o desembaraço oficial. Naquele tempo a “estação de passageiros” se instalava sob barracas, na cabeceira da pista ( próximo ao hangar) e, no mesmo local, o despacho das autoridades competentes. 

Logo aquele ponto tornou-se um centro de atração, onde a gente ia recrear a vista observando as pessoas em trânsito, de aspectos interessantes, característicos de cada país, inclusive artistas de cinema e teatro. Lembro – me de Henry Fonda Moore, do astro-cantor Mojica, de Walt Disney, distribuindo autógrafos, alguns ilustrados com a famosa figurinha do “Mickey” traçados no momento, e muitas outras personalidades de projeção nacional e internacional, daquela época. Ora, um Leônidas, fulgurante astro do futebol brasileiro, ora uma notável cantora, como Bidu Sayão… 

Causou espécie quando, em objeto de estudos do campo de pouso local, a Pan American enviou um hidro-avião. O aparelho ‘aquatizou’ no rio Paraná e, sobre os flutuadores, atracou ali no Porto oficial. Isto despertou a curiosidade do povo que transformou emromaria aquele local visitando a estranha aéro-nave aquática… 

Depois a Panair do Brasil, o ramo nacional da Pan American, visando atendimento ao turismo, inaugurou uma linha entre São Paulo- Assunção, com escala Curitiba – Foz do Iguaçu, cujas viagens semanais se foram redobrando a medida que o momento crescia. Não há dúvida que este empreendimento trouxe também grande benefício para Foz do Iguaçu, principalmente em relação ao transporte, quando se extinguia a navegação fluvial e a estrada era “uma obra de santa Eugrácia”… 

Quando o Governo federal começou a lançar os olhos para esta região. Achando que era tempo de por a descoberto que o Brasil possuía de belo e de rico neste recanto longínquo e quase inacessível, a primeira providência foi construir uma Estrada, uma Estação Aeroviária e criar um Parque Nacional. Apesar da morosidade das outras grandes obras, o Aeroporto se estabeleceu na ordem prioritária, e em 1942. Inaugurava-se com toda a majestade de uma obra impar. 
Ninguém pode negar quão bela se apresentava a Estação Aeroviária de Foz do Iguaçu destacando-se entre as outras do estado, inclusive da Capital, pelas suas linhas de puro estilo colonial, o perfeito acabamento interno e externo, completado pelo mobiliário que decorava o amplo salão de espera. 

Afigurava-se um palácio encantado, surgindo a vista do viajante do ar, como oásica miragem, após uma longa travessia sobre o deserto verde da mata. 

Agora já não se acredita, ao ver aquele nobre edifício esmaecendo no acaso de uma época de esplendor que, pela sua forma arquitetônica, tanto se distinguiu aos olhos de todo mundo. 

Eu penso: por que entregar à ação devastadora do abandono uma tanto valor quando oferece aproveitamento útil, além de preservar um próprio nacional? E aquele vasto campo, aquele prado ideal para tantos aficcionados transformarem num centro esportivo e recreativo, como atração turística ? … 

Bem, voltemos aos velhos tempos…. 
Um dia lá pelo ano 1946, findaram um Aéro-Clube , adquirindo logo um precioso “Paulistinha”, tão frágil que parecia uma casca de noz flutuando no ar, naqueles vôos que todos nós experimentamos. A iniciativa devia-se a um médico – militar (infelizmente, não me recordo o nome…), piloto amador que lhe servia de instrutor, no entusiasmo do momento muitos se inscreveram para a aprendizagem, mas, transferido o elemento incentivador frustou-se o plano. E o pobre “Paulistinha” ficou abandonado até se destroçar, um dia, em conseqüência de um vendaval que destelhou o velho hangar e fez o mimoso “pássaro azul” rodopiar no campo, como uma folha de papel… 

Nada prestou tantos serviços à população desta região como aqueles aviões-transporte da F.A.B, remanescentes da grande guerra – os Douglas DC3 e DC4 – tão bem aproveitados no serviço do correio Aéreo Militar (C.A.N.), em substituição aos primeiros e já obsoletos aparelhos do correio Aéreo Militar (C.A.M.). 

Em viagens regulares, semanalmente, iam exercendos os encargos de CORREIO e conduzindo gratuitamente a quem quer fosse, desde que preenchesse a cota de transporte, calculada por pêso, e concedida à F.A.B., ao Batalhão, ao Parque Nacional e outros. 
Eram 2 horas de vôo direto e seguro sob o pulso dos hábeis pilotos da F.A.B. em verdade, não ofereciam grande confôrto aquelas naves, com seus bancos laterais sem estofamento, incômodos mesmo, aos quais a gente afirmava com o cinto de segurança aguardado, impaciente, as intermináveis duas horas de vida suspensa… 

Sim, apesar dos vôos serenos enfrentados com chuva ou céu límpido, nunca me senti à vontade – como não me sentiria jamais! – no bojo de um avião; nunca possa afastar de minha mente o espectro do perigo se não sentir o apoio da terra firme… 

Aos poucos aqueles barcos “salva-vidas”, na sua ação de providência em favor de quem quer fosse em qualquer circunstância, também se foram extinguindo e passando para a arca das imorredouras lembranças, já inscritos no Quadro de Honra dos Benfeitores anônimos, como bravos operários da grande obra de desenvolvimento desta florescente região! 

Fonte: revista Cabeza, edição nº 11, julho de 2002

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