Vereadores irão votar, nesta terça-feira, 28, projeto do prefeito Chico Brasileiro que prevê a recomposição parcelada até março de 2023.
A Câmara Municipal delibera, em sessão extraordinária nesta terça-feira, 28, às 9h, projeto de lei de autoria do prefeito Chico Brasileiro (PSD) com reajuste de 8% aos servidores municipais. O valor é parcelado em quatro vezes de 2%, até março de 2023.
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A categoria aponta perdas acima de 13%, decorrentes do avanço da inflação, e realiza assembleia nesta segunda-feira, 27, às 19h, convocada pelo Sismufi. A pauta é a data-base e a proposta encaminhada à prefeitura, a qual prevê quatro alternativas de reposição:
1ª: reposição de no mínimo 10%, parcelada neste ano, e vale-alimentação para toda a categoria;
2ª: reposição de no mínimo 11%, parcelada neste ano, sem vale-alimentação;
3ª: reposição de no mínimo 10%, parcelada neste ano, e vale-alimentação indexado à tabela de referências salariais; e
4ª: reposição integral de 13,31%, sem vale-alimentação.
O projeto de lei pautado pela Câmara é um substitutivo da própria prefeitura à proposição anterior, enviada ao Legislativo, que contempla o índice de 6% parcelado. A matéria que os vereadores irão votar estabelece 8% de recomposição, em pagamentos da seguinte forma:
- 2% de reposição, com efeitos financeiros a partir de 1º de junho de 2022;
- 2% com efeitos financeiros a partir de 1º de setembro de 2022;
- 2% com efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2023; e
- 2% com efeitos financeiros a partir de 1º de março de 2023.
Pelo projeto do Executivo, 7,11% do percentual refere-se à perda salarial entre maio de 2021 e abril de 2022, apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O residual de 0,89% abrange a defasagem de 2019 a 2021.
Protesto
O desfile oficial de aniversário da cidade, no dia 10 de junho, foi marcado por protestos dos servidores públicos contra o prefeito Chico Brasileiro (PSD), devido ao impasse nas negociações. Insatisfeitos, os representantes do funcionalismo exibiram faixas, cartazes e nariz de palhaço, enquanto bradavam: “Ei, prefeito, pague os meus direitos”.
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