O Parque Tecnológico Biopark marcou presença nos estandes do 2.º Summit Iguassu Valley apresentando seus projetos a todos os participantes.
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O evento tem o objetivo de integrar a inovação em seis áreas de atuação: agro, turismo, logística, educação, ESG (Ambiental, Social e Governança) e transição energética.
O espaço reforça a presença do parque e as possibilidades de empreendimentos tanto para empresas consolidadas como startups, além de destacar as parcerias internacionais.
Atualmente, o Biopark tem colaboração com o ProChile, que busca trazer startups chilenas; com o Governo do Estado e Fundação Araucária, para pesquisas em cooperativas; e com a Embrapa, que viabiliza estudos sobre suínos, aves e peixes.
Biopark Educação
O Clube de Ciências do Biopark recebe alunos a partir de 4 anos em um laboratório de criação. “Até os 10 anos, eles trabalham o desenvolvimento pessoal, desenvolvimento com os colegas e trabalhos em grupo”, explica o professor de robótica Gustavo Klein.
Nessa etapa, as crianças começam a descobrir as aptidões e gostos pessoais, para depois integrarem um dos quatro laboratórios: robótica, ciências biológicas, inovação e programação.
Cada área tem aulas específicas e de forma prática, o que impacta positivamente as habilidades dos alunos. “A curva de aprendizagem é muito maior, porque eles veem na prática o que na escola fica só no papel”, complementa Klein.
Muitos projetos trabalhados vêm da vivência dos estudantes. Um exemplo mencionado por Cirlei Rossi dos Santos, coordenadora de Ciências, é de um aluno que pesquisou rações de bovinos porque o avô tinha uma fazenda.
Projetos apresentados
Ana Clara Santin, 16 anos, e Ellen Milena Mariana, 14, participaram do Summit expondo os projetos que já desenvolveram.
A dupla faz parte dos grupos de ciências biológicas e levou diversos produtos que elas já desenvolveram: suplementos para rações, plástico biodegradável, adesivos de aromaterapia e produtos sustentáveis.
Por outro lado, Gabriela Scherer participa da trilha de robótica e está envolvida em um projeto de semáforos inteligentes. Os equipamentos ainda estão em fase de testes, mas o objetivo é desenvolver sinaleiros com melhor custo-benefício, que atendam às necessidades dos motoristas.
Todos os projetos são desenvolvidos pelos alunos, desde a idealização até as estratégias de mercado. São realizadas pesquisas em diversas etapas, e tudo é anotado em um diário de bordo.
“É muito bom ver a dedicação dos alunos, e eles já aprendem a fazer artigos científicos, o que vai ser muito útil no futuro, na faculdade”, comenta Cirlei.
Parque Tecnológico Biopark
O parque reúne inovação, pesquisa e negócios. Localizado em Toledo, em uma área de mais de cinco milhões de metros quadrados, o espaço contempla laboratórios e áreas residenciais, comerciais e industriais.
Desde a sua fundação, em 2016, o Biopark é um marco para o desenvolvimento da cidade e de toda a Região Oeste do Paraná.
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