Conforme informações da Agência Estadual de Notícias (AEN), está confirmada para a próxima segunda-feira (29), às 8h30, a inauguração da unidade da Biofábrica Wolbachia de Foz do Iguaçu. Essa é uma das principais estratégias e uma nova tecnologia no combate à dengue e outras arboviroses no Paraná. Outra unidade semelhante deve ser inaugurada em Londrina.
Localizada na Vila Boa Esperança, a unidade de Foz possui cerca de 166 metros quadrados e é resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto WMP (World Mosquito Program) e Prefeitura de Foz do Iguaçu.
O espaço vai possibilitar a produção do método Wolbachia, que consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria wolbachia, impedindo que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no inseto, a fim de evitar a transmissão das doenças. Esses mosquitos, chamados de wolbitos, não são geneticamente modificados e não transmitem outras doenças. Durante a inauguração, haverá soltura de mosquitos e visitação à nova biofábrica.
Esse método vem sendo implantado em cidades brasileiras e em outros países. Foz do Iguaçu ganhou uma atenção especial para replicar a iniciativa devido ao número de casos de dengue nos últimos anos. Somente neste período epidemiológico – que iniciou em agosto do ano passado – foram dez mortes e mais de 12 mil casos confirmados, sendo 30 ocorrências de dengue grave e cerca de mil registros da doença com sinal de alarme.
Conforme informações divulgadas pela AEN, está prevista a liberação dos mosquitos durante cinco meses, totalizando 26.156.800 wolbitos (1.307.840 por semana). Os bairros contemplados para a ação são: CAIC, Campos do Iguaçu, Cidade Nova, Jardim América, Jardim São Paulo 1, Jardim São Paulo 2, Lagoa Dourada, Morumbi 1, Morumbi 3, Ouro Verde, Portal da Foz, Porto Belo, Profilurb 1, Profilurb 2, São João, Sol de Maio, Três Lagoas, Vila C Nova e Vila C Velha.
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