Aneel recebe denúncias e monitora vandalismo contra torres de energia

Em Medianeira, uma estrutura de transmissão foi derrubada, e três, danificadas; Itaipu fortalece segurança em suas instalações.

O gabinete de crise instalado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) monitora e recebe denúncias sobre ataques a torres de transmissão de energia elétrica. Desde o último domingo, 8, foram registrados três ataques a torres no Paraná e em Rondônia.

Em Medianeira, na Região Oeste, a cerca de 50 quilômetros de Foz do Iguaçu, cidade que sedia a Itaipu Binacional e a subestação de Furnas, uma torre foi derrubada, e mais três, danificadas, conforme a Agência Brasil (ABr). A ocorrência se deu no início da madrugada de segunda-feira, 9.

A Aneel acompanha eventuais ataques a instalações físicas e por meio cibernético. As autoridades federais apuram se houve sabotagem nos três casos relatos e se existe relação com a ação golpista que depredou o patrimônio público no Distrito Federal domingo.

Em ação considerada coordenada pela Justiça e o governo, grupos bolsonaristas atacaram as sedes dos poderes Executivos, Legislativo e Judiciário em Brasília. Em resposta, agentes políticos foram afastados de cargos e presos, acampamentos nos quartéis foram desmobilizados e centenas de pesssoas foram detidas.

A hipótese de ataques às torres é aventada porque “não houve condições climáticas em nenhuma das três áreas que possam ter provocado a queda” da estrutura, diz a ABr. Não ocorreu corte do fornecimento da energia em nenhum dos três casos.

Itaipu reforça a segurança

Em seu portal, a Itaipu Binacional informou que opera normalmente nesta semana e que reforçou medidas de segurança em suas instalações “por ser uma das principais infraestruturas críticas do país”, realça o texto. O objetivo é manter a produção e a transmissão de energia dentro da regularidade.

Comunicado ofical no site da Itaipu – Foto: Reprodução

Entre as medidas adotas está a “ativação de novas rotas de inspeções em suas áreas internas e externas”. Outra providência, lê-se do comunicado da usina, é a “intensificação do apoio prestado pelos órgãos de Segurança Pública parceiros na região”, conclui.

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