A concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu contabilizou mais de uma tonelada de materiais retidos durante a inspeção de bagagens, somente no primeiro semestre deste ano. A montanha de materiais, que inclui objetos cortantes, líquidos inflamáveis e até mesmo guarda-chuvas, vai para o descarte adequado.
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Os itens são recolhidos quando o passageiro passa pelo pórtico e vistoria da bagagem de mão no equipamento de raios X, em viagens domésticas e internacionais. Esse procedimento é orientado pelo Regulamento Brasileiro da Aviação Civil, informa a assessoria da CCR Aeroportos, que gere o terminal.
O conteúdo recolhido no aeroporto passa por triagem, sendo compactado e enviado para empresas de reciclagem, a fim de reduzir impactos ambientais. Esse processo de gestão é terceirizado.
Dado o volume de objetos confiscados, é necessário que os passageiros busquem orientação sobre os materiais proibidos pelas normas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em bagagens de mão. As aéreas informam o que não pode estar em malas despachadas e em bagagens de mão. Entre os principais objetos estão:
- líquidos inflamáveis, como gasolina, álcool e sprays;
- explosivos, a exemplo de fogos de artifício, pólvora etc.;
- armas – não somente as de fogo, mas também de pressão, químicas ou de choque elétrico;
- ácidos, venenos e substâncias infecciosas.
Proibidos em bagagens de mão:
- objetos cortantes ou perfurantes, como canivetes, tesouras e outros itens pontiagudos;
- líquidos e outras substâncias não embaladas em garrafas de até 100ml;
- desodorante aerossol; e
- bebidas alcoólicas.
(Com informações da CCR Aeroportos)
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