20 anos da Praça Naipi: restauração seria um bom presente

Seria uma contribuição importante para o “upgrade” visual da cidade e uma forma de mostrar respeito aos cidadãos.

* Jackson Lima

No dia 13 de junho de 1998, na gestão do então prefeito Harry Daijó foi inaugurado o mural etrusco da Praça Naipi, no encontro da Avenida Costa e Silva com Avenida Paraná. Além de um mural que conta a lenda de Naipi e Tarobá, a praça tinha então  uma fonte muito bonita, iluminada à noite. Foi uma grande sacada a pracinha Naipi até porque anos depois (hoje) a pracinha descobriu-se estar em uma área nobre. Ao lado de um shopping e de três hotéis, um já tradicional, o Hotel Bella Italia e dois recém abertos. Um hotel do grupo do Cataratas JL Shopping administrado pela cadeia paranaense de hotéis Bourbon. O outro administrado pela cadeia IBIS categoria Budget ou IBIS Budget. Não poso deixar de incluir na lista o Hotel de Trânsito de Oficiais (HTO) do 34º Batalhão e algumas pousadas.

Destaque para a lenda das Cataratas e para a Cabeça de Mboi
Destaque para a lenda das Cataratas e para a Cabeça de Mboi

Logo após o fim da gestão Harry Daijó, a fonte ou chafariz foi, pouco a pouco, sendo desligada. Depois ficou abandonada e um dia apareceu “aterrada” quer dizer a água foi substituída por terra tornando-se finalmente um “terrário”. Como mostram as fotos desta reportagem. O então prefeito Harry Daijó, mostrou ter tido visão de futuro. Hoje a situação mudou, a cidade está começando a ser perseguida por uma “inquietação” saudável de paisagismo, urbanismo, valorização de espaços públicos e a hora parece ter chegado de revitalizar a Praça Naipi, trazer de volta a fonte, com sua água, iluminada por sombras de diferentes cores.

A antiga fonte - atual
A antiga fonte – atual “terrário” mostrando parte do mural

Seria uma contribuição importante para o “upgrade” visual da cidade e uma forma de mostrar respeito aos cidadãos iguaçuenses, para aos clientes do Cataratas JL Shopping, dos Hotéis Bourbon e IBIS. Além da fonte, vale a pena valorizar o painel que conta a história de Naipi e Tarobá: apesar do longo espaço vivendo à míngua sem amor e carinho, o painel mantém suas cores vivas, ainda podemos ver Naipi e Tarobá, a canoa do casal e Mboi – a Divindade Serpente. 
 
* Jackson Lima é jornalisa em Foz do Iguaçu. 
Texto publicado originalmente em “O Blog de Foz”. 
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