Vídeo: brasileiro é preso após apontar arma para Cristina Kirchner na Argentina

Homem de 35 anos apontou a pistola contra a cabeça da vice-presidente, que cumprimentava apoiadores em Buenos Aires.

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Homem de 35 anos apontou pistola contra a cabeça da vice-presidente, que cumprimentava apoiadores em Buenos Aires.

Um homem de nacionalidade brasileira foi preso, na noite desta quinta-feira (1.º), após apontar uma arma de fogo em direção à cabeça da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em Buenos Aires. Nas imagens captadas pelas câmeras de televisão, é possível ver que o indivíduo chegou com o braço a menos de meio metro do rosto de Cristina. Ouve-se um “clique”, em uma aparente tentativa de disparo.

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O brasileiro, identificado como Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, foi rendido por seguranças e populares até a chegada da polícia. Nas últimas semanas, a rua em frente ao prédio da vice-presidente, no bairro Recoleta, tem sido ocupada por apoiadores que protestam contra decisões que avaliam como perseguição judicial à líder peronista.

Segundo o jornal Clarín, Sabag Montiel, que vive no bairro portenho de La Paternal e está registrado como motorista de aplicativo, tem antecedente por porte irregular de arma branca, datado de março de 2021. Na ocasião, o brasileiro argumentou que a faca com 35 centímetros de comprimento era para defesa pessoal.

Ainda de acordo com o Clarín, a arma apreendida nesta quinta, uma pistola calibre 380, estava municiada com cinco projéteis, mas não estaria pronta para disparar. Nas redes sociais, adversários políticos da vice-presidente, como o ex-presidente Mauricio Macri, manifestaram surpresa e contrariedade com o ocorrido.

No Brasil, lideranças como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), que foi contemporâneo de parte do período em que Cristina presidiu a Argentina (2007-2015), publicou nota na rede social Twitter:

Ainda na noite desta quinta, o presidente Alberto Fernández, que está reunido com assessores, avalia convocar um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV. No momento da publicação desta notícia, às 23h, Cristina Kirchner ainda não havia falado com a imprensa. O caso foi encaminhado à juíza María Eugenia Capuchetti.

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