Situação ocorreu no trecho de estrada entre o Parque Nacional Iguazú e a península de Andresito.
Veterinários do Refúgio Güirá Oga, de Puerto Iguazú, estão cuidando de um filhote de tamanduá cuja mãe morreu atropelada em uma das estradas que cruzam o Parque Nacional Iguazú, que abriga o lado argentino das Cataratas. O atropelamento ocorreu no trecho entre o parque e a área conhecida como “Península”, em Andresito.
A situação foi registrada na terça-feira (6). A fêmea e o filhote foram encontrados pela guarda-florestal Marita Cruz, que acionou colegas do posto próximo para levar o sobrevivente ao Güira Oga, centro especializado na reabilitação de animais silvestres. O motorista causador do acidente não pôde ser identificado.
Para combater os atropelamentos no entorno do Parque Nacional Iguazú, a Unidade Administrativa de Controle de Infrações (UACI), do governo da província de Misiones, anunciou que fará a instalação de novos radares para fiscalização de velocidade. No total, serão dois na Rodovia Nacional 12 e pelo menos um na Rodovia Provincial 101.
Os equipamentos, doados pelo Ministério do Meio Ambiente, estão em fase final de homologação. A velocidade máxima na maioria dos trechos é de 60 quilômetros por hora (km/h), havendo áreas onde o limite é 40km/h. Estudos feitos por organizações não governamentais apontam que 97% dos veículos trafegam mais rápido que o permitido.
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