Vacina atualizada da covid chega a Ciudad del Este e Puerto Iguazú

Imunizantes bivalentes, que oferecem maior proteção contra a variante ômicron, já estão disponíveis nos postos de vacinação.

Moradores do Paraguai e da Argentina, residentes na região de fronteira, já podem procurar os postos de vacinação para a aplicação da vacina bivalente contra a covid-19, atualizada para oferecer maior proteção contra a variante ômicron e suas derivações. Os imunizantes são fabricados pelos laboratórios Moderna e Pfizer.

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Em Puerto Iguazú, no lado argentino, a vacina bivalente da Pfizer está disponível desde segunda-feira (30) na rede pública, com prioridade para idosos e maiores de idade com fatores de risco, como grávidas e portadores de doenças crônicas.

“Toda a província recebeu e começamos a vacinar com a dose bivalente, que é usada como reforço da vacina original, começando com as pessoas que têm comorbidades”, disse Lilial Kisiel, diretora regional de Saúde, ao portal La Voz de Cataratas. “Todos os postos de saúde de Puerto Iguazú e o hospital modular têm doses disponíveis.”

No Paraguai, que recebeu 100.200 doses do laboratório Moderna na última sexta-feira (27), o departamento de Alto Paraná, cuja capital é Ciudad del Este, ficou com 14.400 unidades, disponíveis desde ontem (31) nos centros de vacinação de cada município. A lista completa de locais pode ser conferida no endereço http://vacunate.gov.py.

O público-alvo no Paraguai está composto pelas pessoas com mais de 18 anos, que já receberam as doses de reforço há pelo menos seis meses e que apresentem fatores de risco. Segundo o jornal La Nación, a cobertura em Ciudad del Este e região é baixa, com apenas 43% da população tendo sido imunizada com o esquema inicial de duas doses.

Brasil

No Brasil, o Ministério da Saúde deverá iniciar a utilização da vacina bivalente da Pfizer no dia 27 de fevereiro, com quatro fases inicialmente programadas:

Fase 1 – pessoas com 70 anos ou mais, que vivem em instituições de longa permanência (ILP), imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2 – pessoas de 60 a 69 anos;
Fase 3 – gestantes e puérperas;
Fase 4 – profissionais de saúde.

As doses de reforço, que proporcionam proteção contra as formas graves da doença, continuam disponíveis nas unidades básicas de saúde.

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