Uso de máscaras deixa de ser obrigatório nas escolas do lado argentino

Comitê científico da província de Misiones decidiu que, a partir da próxima semana, a proteção facial será facultativa.

Comitê científico da província de Misiones decidiu que, a partir da próxima semana, a proteção facial será facultativa.

Em reunião nessa segunda-feira (18), o Comitê Científico da província de Misiones decidiu retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras nas escolas públicas e privadas do lado argentino da fronteira. A medida entrará em vigor na segunda-feira (25), data do retorno dos estudantes às aulas após duas semanas de recesso.

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No início do mês, com a revogação do decreto que declarava emergência sanitária em Misiones, a máscara deixou de ser obrigatória em quase todos os ambientes, mas casos omissos, como a continuidade do uso em salas de aula, transporte coletivo ou espaços fechados com grande concentração de pessoas, ainda dependiam da análise do comitê.

A obrigatoriedade da máscara nesses espaços, agora, virou apenas recomendação. “O Comitê Científico sugere e recomenda continuar com todas as medidas de biossegurança que colaboram na limitação e expansão dos patógenos infecciosos respiratórios”, escreve o órgão, reforçando ações como vacinação e lavagem constante das mãos.

No caso do transporte público, nas rotas municipais e provinciais, o uso da máscara torna-se facultativo. Entretanto, nos ônibus ou trens que fazem rotas nacionais, a obrigação continua, bem como nos aeroportos e aeronaves.

Também na segunda-feira (25), o Ministério da Saúde de Misiones prevê a divulgação do calendário de vacinação contra a covid-19 em crianças de 6 meses a menos de 3 anos. As doses pediátricas, fabricadas pelo laboratório Moderna, devem chegar à Argentina no fim de semana, com distribuição imediata às províncias.

Entre 11 de junho e 9 de julho, período analisado pelo Comitê Científico, Misiones registrou 551 casos positivos de covid-19, com 22 internações e nenhum falecimento. Desde o início da pandemia, em março de 2020, 930 pessoas morreram devido ao novo coronavírus na província, cuja população é de pouco mais de 1,1 milhão de habitantes.

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