Já está no Paraguai, desde o fim de semana, o primeiro time de observadores que farão parte da missão enviada pela União Europeia (UE) para acompanhar o processo eleitoral no país. No dia 30 de abril, os eleitores paraguaios irão às urnas para eleger presidente, vice-presidente, governadores, senadores, deputados nacionais e deputados regionais.
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De acordo com o jornal La Nación, a missão será presidida pelo deputado Gabriel Matto, do Parlamento Europeu, cuja chegada ao Paraguai está prevista para o próximo dia 30. A coordenação dos primeiros trabalhos está sob responsabilidade da observadora Tania Marqués e do embaixador da UE em Assunção, Javier García.
Esta será a terceira vez que o bloco europeu fará parte dos trabalhos de observação eleitoral no Paraguai, em conjunto com instituições como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e entidades independentes. Em 2013 e 2018, os observadores deram aval à lisura das eleições, com sugestões de melhoras pontuais no processo.
No dia da votação, a expectativa é contar com pelo menos dois emissários para monitoramento do pleito em cada um dos 17 departamentos (estados) do país. Além das missões externas, a eleição terá a fiscalização dos próprios partidos, por meio de delegados credenciados pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE).
A corrida presidencial de 2023 é cercada de expectativa, tendo em vista o cenário incerto na disputa entre os dois principais candidatos: Santiago Peña, do governista Partido Colorado, e Efraín Alegre, do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA). Levantamento do instituto AtlasIntel, repercutido pelo H2FOZ, mostra empate técnico na liderança.
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