O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a extradição do paraguaio Miguel Ángel Insfrán Galeano, preso no Rio de Janeiro desde o dia 9 de fevereiro. Conhecido como “Tío Rico”, Insfrán é acusado, no país de origem, de comandar uma organização dedicada ao tráfico de drogas na fronteira com o Brasil.
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O procedimento de extradição será adotado com a concordância do preso, que manifestou desejo de ser enviado ao Paraguai. Contudo, Fachin negou um segundo pedido, apresentado pela defesa, solicitando o relaxamento da prisão. Por ora, Insfrán permanecerá recluído no presídio de Bangu I, à espera do agendamento da viagem.
A notícia de que o STF autorizou o envio foi confirmada, nesta terça-feira (4), pelo promotor de Assuntos Internacionais do Ministério Público do Paraguai, Manuel Doldán. Segundo Doldán, uma vez cumpridas as formalidades e definido o esquema de segurança, “Tío Rico” será trasladado em direção ao país.
Além de acusações por envolvimento em esquemas de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no Paraguai, Insfrán é investigado, na Colômbia, por suspeita de ser um dos mandates do assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci, morto a tiros enquanto passava a lua de mel em uma praia do litoral de Cartágena, em maio de 2022.
A notícia da concessão da extradição, dada a conhecer no final da manhã, é o principal assunto dos telejornais do meio-dia no Paraguai e da edição on-line de veículos de comunicação como os jornais Última Hora, La Nación e ABC Color.
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