Representantes de entidades do setor turístico de Foz do Iguaçu participaram, na tarde dessa segunda-feira (23), de uma reunião com o delegado-chefe da Polícia Federal (PF) na cidade, Marco Berzoini Smith, tendo como pauta o novo sistema de fiscalização migratória na Ponte Tancredo Neves, fronteira com a Argentina.
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Desde o fim de semana, a PF tem exigido que os viajantes que precisam registrar entrada ou saída do território brasileiro fiquem em uma mesma fila para a apresentação dos documentos. Anteriormente, o procedimento podia ser feito por um guia ou responsável pela excursão, sem necessidade de desembarque de todos os passageiros.
A mudança vem gerando demora na cabeceira brasileira da Ponte Tancredo Neves, com espera que pode chegar a até duas horas. Outra queixa é em relação à estrutura, com relatos de que havia apenas dois servidores trabalhando por turno nos horários de maior movimento, falta de espaço adequado para a formação da fila e sanitários sem água.
Na reunião dessa segunda, Smith e a policial responsável pelo controle migratório, Bibiana Orsi, informaram que o procedimento adotado segue a legislação vigente no país, que determina aos viajantes apresentarem, pessoalmente, os documentos de identificação para entrada e saída do território brasileiro.
Quanto às filas, a PF informou que serão disponibilizadas, ainda em novembro, equipes extras para a fiscalização da fronteira, de forma a aumentar a disponibilidade de agentes para atendimento e diminuir o tempo de espera. Também a partir do próximo mês, serão instalados terminais automatizados para agilizar o procedimento.
Outra orientação é quanto ao uso do formulário de pré-cadastro migratório, disponível no site da PF, que permite reduzir em até 80% o tempo de cada operação no guichê. Neste momento, o sistema está apto somente para uso de viajantes do Mercosul, mas será ampliado, segundo a corporação, para estrangeiros de outras procedências.
Já quanto às questões estruturais, PF e Receita Federal do Brasil (RFB) vão trabalhar para a adequação do espaço. A atual aduana brasileira da Ponte Tancredo Neves será desativada e substituída por uma nova edificação, localizada mais perto da cabeceira, logo após o viaduto de conexão da Avenida Mercosul com a Rodovia Perimetral Leste.
Eu até penso que demorou muito, para se fazer tal controle migratório. Pois, é por aí que passam desde pessoas de bem, até os mais perigosos bandidos, de todas as espécies. E é prerrogativa legal, se nominar quem está entrando e ou saindo de nossas fronteiras. Agora, já quanto à falta de estruturas, física e de Rh, já se torna uma outra discussão.
VALE a pena enfatizar e parabenizar ao Guilherme, pela brilhante matéria… penso que faltou enfatizar, com mais ÊNFAZE, que para os moradores, o protocolo não mudou… apenas, se for para se ausentar por distâncias acima de 30/50kms.
Que aumentem os funcionários, ninguém merece ficar até 2 horas numa fila