Segunda-feira de protestos no lado argentino da fronteira

Professores e servidores da província de Misiones pedem recomposição de até 100% nos salários, corroídos pela inflação.

Professores e outras categorias de servidores públicos da província fronteiriça de Misiones estão promovendo, nesta segunda-feira (27), protestos em rodovias e cidades, como forma de pressionar o governo local a negociar com os trabalhadores.

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O pedido principal é a recomposição dos salários, corroídos pela inflação. Os servidores pedem reposição de até 100% nos valores. Já o governo de Misiones alega dificuldades em razão de cortes promovidos, em toda a Argentina, pela gestão do presidente Javier Milei.

A maior manifestação está concentrada na capital da província, Posadas, localizada a 320 quilômetros da ligação entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu.

Na Rodovia Nacional n.º 12, principal conexão entre Puerto Iguazú e o restante do território argentino, o jornal El Territorio reporta bloqueios intermitentes em vários pontos, como nas cidades de Eldorado e General Urquiza.

Outra estrada com interrupções é a Rodovia Nacional n.º 14, que tem cortes em San Vicente e San Pedro, localidades próximas à fronteira com Santa Catarina.

O governo de Misiones tem optado por negociar separadamente com cada categoria, o que fez com que os guardas-florestais, por exemplo, fechassem um acordo e deixassem de integrar o movimento.

Além dos professores, policiais e profissionais da saúde formam os grupos mais numerosos de manifestantes, em impasse que já se arrasta desde o início de maio e ainda não tem perspectiva de solução.

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