Uma equipe do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) resgatou, na última segunda-feira (22), um grupo de 21 paraguaios mantidos em situação análoga à escravidão em uma propriedade rural de Umuarama, Região Noroeste do Paraná, onde trabalhavam em uma plantação de mandioca.
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Inicialmente, 12 estrangeiros foram encontrados, com outros nove sendo localizados horas mais tarde. Eles viviam em condições precárias de segurança e higiene, em local sem banheiro ou água corrente. Além disso, eram cobrados por “dívidas” contraídas com os empregadores, como aluguel do alojamento e energia elétrica.
De acordo com o MPT, os paraguaios foram atraídos para o Brasil com a promessa de que ganhariam R$ 2,5 mil por mês, mas o pagamento real era de pouco mais de R$ 300. Uma vez resgatados, foram provisoriamente levados a uma instituição de acolhimento social no perímetro urbano de Umuarama.
Os proprietários do imóvel rural, situado no Distrito de Santa Eliza, serão indiciados pelas irregularidades encontradas, com o MPT pleiteando indenização inicial de R$ 4 mil por trabalhador, além do pagamento das passagens de volta para o Paraguai.
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