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A Receita Federal do Brasil (RFB) em Foz do Iguaçu totalizou R$ 9 milhões em apreensões de mercadorias despachadas nos seis primeiros meses de 2024, de janeiro a junho. Foram realizadas 50 operações na faixa de fronteira e em outas regiões.
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A fiscalização visou a centros de distribuição de remessas postais e transportadoras vinculadas a plataformas de vendas on-line. Entre os itens retidos, destaque para mais de 14 mil volumes de produtos como:
- celulares das marcas Xiaomi e Apple;
- eletrônicos como videogames, tablets e robôs aspiradores;
- vinhos e azeites; e
- materiais de pesca.
São apreensões “devido à falta de comprovação regular de importação pelos remetentes, incluindo o uso de notas fiscais falsas ou inadequadas”, informou a Receita Federal.
Mercadorias despachadas
Ainda foram apreendidos preenchedores faciais, fios de PDO (polidioxanona), armas, munições e substâncias análogas à maconha. Esse comércio é ilegal, também alvo da fiscalização federal.
A comercialização desses itens e de outras substâncias proibidas é “prática grave e combatida”, complementou o órgão. “Sendo classificada como crime de contrabando e tráfico, conforme a legislação, devido aos riscos à saúde pública e à ilegalidade desses produtos.”
Conforme a Receita Federal, essas abordagens pretendem “combater práticas comerciais desleais que prejudicam a economia nacional”. O contrabando e o descaminho geram sonegação de impostos e apoio ao mercado ilegal, realçou a instituição.
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