Foram quase 100 milhões de maços, resultado de apreensões em 2021; filtro vira madeira ecológica, e papel e plástico vão para a reciclagem.
A Receita Federal do Brasil (RFB) em Foz do Iguaçu destruiu R$ 491,3 milhões em cigarros contrabandeados, o que corresponde a mais de 97 milhões de maços de cigarros. O produto foi apreendido em 2021, em regiões do Paraná e do Mato Grosso do Sul, por meio da integração das forças de segurança e fiscalização, com o apoio do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP).
A Alfândega de Foz do Iguaçu possui maquinário exclusivo no país, capaz de destruir de 800 a 1.000 caixas de cigarro por dia, de modo sustentável. Durante o processo, os resíduos dos cigarros apreendidos são separados por tipo de material componente, tendo a seguinte destinação:
- resíduos do fumo são destinados para coprocessamento em cimenteiras e cerâmicas como fonte de energia;
- desse processo, resíduos da ordem de 3% a 5% são reaproveitados como parte da matéria-prima para produção de cimento e tijolos;
- papel e plástico são encaminhados para cooperativas de reciclagem; e
- filtro, juntamente com os resíduos de plástico de isqueiros, vai para produção de madeira ecológica.
“No pátio da Alfândega de Foz do Iguaçu, aproximadamente 6 milhões de maços de cigarros contrabandeados ainda estão aguardando a devida destinação”, informou a assessoria da RFB. Segundo o órgão, a invalidação do produto deverá ocorrer em cerca de 15 dias.
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