Reabertura da prainha de Hernandarias é adiada para fevereiro

Atrativo à beira do lago integra o complexo da Costanera de Hernandarias, administrado pela diretoria paraguaia de Itaipu.

Prevista inicialmente para janeiro, a reabertura da praia artificial Tacurú Pucú, às margens do lago de Itaipu, ficará para fevereiro. A informação foi repassada à imprensa pela diretoria paraguaia de Itaipu, administradora do complexo de lazer que faz parte da Costanera de Hernandarias.

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“A praia será habilitada ao público na primeira quinzena de fevereiro, uma vez que sejam encerrados os trabalhos de adequação. Os quiosques já estão pintados, os banheiros também já foram reformados. Neste momento, estamos trabalhando na praia em si, com a colocação da areia”, informou Juan Azuaga, assessor de turismo da binacional.

Na primeira etapa da reabertura, está previsto apenas o uso da faixa de areia, com restrição de acesso à água. Para entreter os usuários, serão instaladas quadras para a prática de esportes como vôlei de praia e beach tennis.

Para entrar na Costanera de Hernandarias, é preciso apresentar documento de identidade, com os menores de 16 anos devendo estar, obrigatoriamente, na companhia de um adulto. O ingresso com animais de estimação, bebidas alcoólicas ou recipientes de vidro está proibido.

Mesmo sem a praia, a Costanera foi o atrativo mais visitado em 2022, entre os parques e roteiros geridos pela diretoria paraguaia de Itaipu. No total, passaram pelo local 163.680 pessoas, ante 121.378 do Parque Linear Manuel Ortiz Guerrero, em Ciudad del Este; e 106.072 da visita à usina de Itaipu pelo lado paraguaio (entrada por Hernandarias).

Costanera Municipal

Em paralelo, foi cancelado o projeto de construção de uma Costanera Municipal em Hernandarias, impulsionado pela prefeitura da cidade e pelo governo do departamento (estado) de Alto Paraná. O novo atrativo, que também incluiria uma praia artificial, ficaria ao lado do complexo mantido por Itaipu.

O motivo do cancelamento, conforme declarações do secretário de Obras do governo do Alto Paraná, Clide Mereles, reproduzidas pelo jornal ABC Color, foi a falta de autorização da binacional, cuja atual diretoria (o projeto foi apresentado em uma gestão anterior) pretende usar o terreno para outras finalidades.

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