As longas filas para a travessia da Ponte Tancredo Neves, entre Brasil e Argentina, são foco de preocupação constante, também, para empresários e representantes políticos do lado argentino da fronteira, que enxergam a demora na passagem pela aduana de Puerto Iguazú como um limitador ao crescimento da economia regional.
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Em declarações reproduzidas pelo portal La Voz de Cataratas, o deputado da província de Misiones Rafael Pereyra Pigerl informou que o Legislativo vai sugerir, ao governo federal argentino, a implantação de mecanismos como o preenchimento de um pré-cadastro na internet, com a emissão de códigos do tipo QR, para diminuir a espera nas filas.
“Vemos que, tanto em Puerto Iguazú como em Posadas ou Bernardo de Irigoyen, a capacidade das aduanas está colapsada, ainda mais nessa época, quando aumenta o trânsito vicinal fronteiriço (TVF)”, observou o deputado.
“O que estamos pedindo, primeiro, é que o controle migratório seja unificado (Nota da redação: na fronteira entre Argentina e Uruguai, agentes dos dois países trabalham em cabines lado a lado.). Em segundo lugar, que sejam usadas aplicações tecnológicas, como a geração de códigos QR e totens de autoatendimento”, detalhou.
Pigerl destacou, nesse sentido, que “nenhuma cidade da província está a mais de 50 ou 60 quilômetros da fronteira com o Brasil ou o Paraguai. Temos que agilizar esses trâmites, que afetam nossas relações familiares, nosso comércio, nosso turismo e a irmandade social e cultural”.
O assunto será abordado já na primeira sessão ordinária da Câmara dos Deputados de Misiones, com o envio de um ofício destinado ao ministro do Interior, Eduardo de Pedro, e à titular da Direção Nacional de Migrações (DNM), Florencia Carignano, cobrando a adoção de providências.
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