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Se o ano de 2022 marcou a retomada da atividade turística no lado argentino da fronteira, após a paralisação forçada provocada pela pandemia do novo coronavírus, 2023 será o ano em que turistas estrangeiros, procedentes da Europa, América do Norte e Ásia, começarão a ser vistos com mais frequência na cidade de Puerto Iguazú.
Essa, pelo menos, é a previsão de Leopoldo Lucas, presidente do Iguazú Turismo Ente Municipal (Iturem). Em entrevista à Radio Yguazú Misiones (clique aqui para ter acesso), Lucas vaticinou que “2023 vai ser melhor que 2022, pois vamos ter o retorno do turismo estrangeiro, além da presença dos turistas nacionais”.
Historicamente, a cidade argentina da fronteira tem dependência maior em relação aos turistas de outros continentes, na comparação com Foz do Iguaçu. Para muitos viajantes vindos da Europa, América do Norte e Ásia, a Argentina é vendida como um país mais acessível e barato que o Brasil, o que influi na hora da decisão.
A Argentina foi um dos últimos destinos da América do Sul a remover as restrições a estrangeiros de fora da região. Atualmente, a demanda local do turismo é composta, majoritariamente, por visitantes do próprio território argentino, além de moradores de países vizinhos como Brasil, Paraguai, Uruguai e Chile.
Temporada
Dados levantados pelo Iturem apontam que a semana prévia ao Natal será de grande ocupação hoteleira na cidade. Já a alta temporada de verão – com predomínio de argentinos, mas constante incremento nas quantidades de viajantes europeus e norte-americanos – deve durar de janeiro até meados de março.
No último fim de semana, que foi marcado pelo feriado prolongado de 8/12 (Imaculada Conceição), 88% dos leitos estiveram ocupados em Puerto Iguazú, com destaque para as categorias intermediárias e altas. A média de permanência foi de 3.2 noites por hóspede, gerando importante faturamento na economia local.
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