Protestos no lado argentino estão suspensos até segunda-feira (18)

Nessa quinta (14), manifestantes bloquearam parte da rodovia que liga Puerto Iguazú às Cataratas e ao aeroporto local.

Nessa quinta (14), manifestantes bloquearam parte da rodovia que liga Puerto Iguazú às Cataratas e ao aeroporto local.

Professores de escolas públicas da província de Misiones participaram, nessa quinta-feira (14), de atos públicos para cobrar do governo local o atendimento a reivindicações como melhorias salariais. Em Puerto Iguazú, houve bloqueio na rodovia que dá acesso às Cataratas e ao aeroporto. Após acordo, os protestos foram suspensos até segunda (18).

A manifestação na cidade fronteiriça foi nas imediações do cruzamento entre as rodovias 12 e 101, a dez quilômetros da Ponte Tancredo Neves. Turistas que foram ao Parque Nacional Iguazú Argentina tiveram dificuldades para chegar ao atrativo. Durante a manhã, a pista chegou a ficar mais de uma hora fechada, o que gerou longas filas.

Em razão do bloqueio total ou intermitente da passagem de veículos, a concessionária responsável pelas visitas turísticas ao lado argentino das Cataratas informou que os ingressos comprados antecipadamente para quinta-feira continuarão válidos por todo o fim de semana.

À tarde, entidades como a Frente dos Trabalhadores da Educação em Luta anunciaram que os atos estão suspensos até segunda-feira, data para a qual foi agendada uma nova reunião com representantes do governo de Misiones. A comitiva governista é liderada pelo ministro Adolfo Safrán, da pasta da Fazenda.

De acordo com o jornal Primera Edición, a pauta apresentada pelos manifestantes inclui elevação do salário mínimo docente a P$ 22,1 mil (pouco mais de R$ 910), recomposição das perdas inflacionárias (a previsão para 2022 é de inflação de quase 60% na Argentina) e melhorias nas condições de trabalho nas escolas.

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