Tensão em Puerto Iguazú nesta quarta-feira (24), véspera do início do feriado prolongado de 25 de Maio (Revolução de Maio de 1810) na Argentina. Professores de toda a província participam, na Rodovia Nacional 12, de um protesto para cobrar, do governo de Misiones, a reposição das perdas inflacionárias e melhores condições de trabalho.
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O ato é organizado pela Frente dos Trabalhadores da Educação de Misiones na Luta (FTEL), que convocou seus integrantes para 48 horas de acampamento na estrada que conecta a cidade fronteiriça com o restante do território argentino.
Às 10h, o trânsito estava completamente bloqueado, impedindo a saída ou a chegada de viajantes vindos das demais partes da Argentina. Já o acesso à Ponte Tancredo Neves, entre Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu, estava liberado no momento da publicação desta notícia, com motoristas procedentes do Brasil não enfrentando grandes inconvenientes.
Em paralelo, taxistas e motoristas do setor de turismo montaram um segundo acampamento, na intersecção das rodovias nacionais 12 e 101, para ocupar o local inicialmente pretendido pelos docentes e evitar que o trânsito venha a ser bloqueado no trecho entre a cidade, o lado argentino das Cataratas do Iguaçu e o aeroporto local.
“Não somos contra os professores e não vamos lutar contra eles. Estamos aqui para rechaçar os bloqueios de pista, porque está vindo um fim de semana prolongado e precisamos trabalhar”, afirmou Fredy Ríos, porta-voz da Câmara de Transporte de Passageiros de Iguazú, em entrevista ao jornal Primera Edición.
A situação está sendo monitorada pela Polícia de Misiones, que deslocou agentes de outras localidades para reforçar o efetivo em Puerto Iguazú. Por volta das 10h30, a imprensa argentina divulgou que a Vara da Justiça Federal em Eldorado emitiu uma ordem para liberação da pista, que ainda não tinha sido cumprida (clique aqui para saber mais).
Isso serve como lição ao povo que gosta da esquerda e seus petralhas