Quem foi às compras no Paraguai, na manhã deste sábado (2), encontrou uma cena inusitada na área central de Ciudad del Este, com manifestantes portando faixas em frente a estabelecimentos comerciais, alertando sobre os riscos de cair em golpes e fraudes.
Leia também:
– Lado paraguaio da fronteira declara emergência devido à violência
– Prefeito de Ciudad del Este convoca protesto contra a violência
“Neste shopping tem bandidos”, “Cuidado! No Paraguai não há ‘guias de compras'”, “Não se deixe enganar, ‘guias de compras’ no Paraguai são uma farsa”, “Verifique as lojas, não se deixe enganar pelos ‘guias’ da rua”, dizem as faixas bilíngues, com inscrições em português e espanhol.
A ação é encabeçada pela prefeitura de Ciudad del Este, com o próprio prefeito, Miguel Prieto Vallejos (Yo Creo), segurando uma das faixas em frente a um centro comercial localizado na Avenida Adrián Jara, à esquerda de quem entra no país pela Ponte Internacional da Amizade.
A administração de um dos shoppings alvo do protesto justifica que controla apenas 30% das salas do complexo, com as demais tendo sido vendidas a terceiros, que fazem a sublocação, com os administradores estando de mãos atadas em relação ao uso do nome e do espaço do shopping para o cometimento de golpes.
Os manifestantes questionam a falta de punições contra os acusados por fraudes contra turistas nas imediações da Ponte Internacional da Amizade. Em muitos casos, os responsáveis sequer são identificados, pois as salas comerciais são alugadas em nome de “laranjas” e as supostas lojas fecham ou mudam de nome da noite para o dia.
O esquema das “lojas fake”, nas quais turistas são vítimas de golpes, ou, até mesmo, assaltados, conta com a participação dos “guias de compras”, indivíduos que abordam visitantes nas proximidades da aduana e se oferecem para guiá-los até locais com descontos e preços frequentemente fora da realidade do mercado local.
No final de 2022, a prefeitura de Ciudad del Este lançou um programa para tentar profissionalizar e legalizar os “guias de compras”, com capacitações sobre acolhimento ao turista e cadastramento junto aos órgãos competentes, para identificação em caso de denúncias. A adesão foi pequena e o programa não trouxe os resultados esperados.
Estivemos lá na sexta-feira passada com um casal de amigos, realmente as abordagens fora das lojas é algo por de mais mesmo, nós deixa inseguros pela persistência dessas pessoas, chegam a nos acompanhar pela calçada e rua, oferecendo de tudo. Incomoda muito.
Lo mas triste es que en la gran mayoría de las veces están involucrados criminales brasileños que pasan la frontera para cometer sus delitos en Paraguay, y de paso enseñar tecnicas delictivas a paraguayos que gustan de lo ilícito e ilegal. Esa es mi modesta opinión .
TUDO COMEÇA EM AVISAR!! DEVERIAM COLOCAR EM TODOS OS LUGARES PRA NAO ACEITAREM NAO DAREM ATENÇÃO PRA ESSES PSEUDOS GUIAS!! ISSO VAI Inibir UM POUCO !! ESSA COISA DE QUERER CULPAR BRASILEIROS É FURADA TODOS SAO SEM VERGONHAS!! ACABAR COM ESSES GUIAS É UM OTIMO INICIO
Não precisa de guia cae quem quer na mão desses vigaristas
A maioria dos golpes acontecem por ganância e desinformação, a busca por menores preços, as vezes até fora da realidade, achando que no Paraguai é tudo muito mais barato, deveria haver cartazes em todos os hotéis de Foz e região alertando sobre o tema. Já orientei pessoas a não seguirem guias no Paraguai, mas o desejo pelo mais barato as fizeram cair em golpes.
Estive lá no último sábado. Foi muito tranquilo, houve menos aparições de “guias”.
Ano passado em Cascavel – PR, foram presos 4 Paraguaios, que furtavam salas comerciais em prédios, que possuíam notebooks, celular, computador, e viviam hospedados em Hotéis da cidade, a casa caiu por terem sido filmados por câmeras de segurança e identificados em uma praça da cidade. Pessoas desonestas, existem em qualquer parte do mundo.