Argentina segue com os maiores registros; no Brasil e no Paraguai, índices são similares.
A inflação continua fazendo estragos no bolso do cidadão. Na região trinacional de fronteira, o país com maior índice é a Argentina, onde a elevação nos preços chegou a 5,1% no mês de maio. No Paraguai, o indicador oficial divulgado pelo governo foi de 0,2%. No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 0,47%.
Especificamente na Argentina, os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), nessa terça-feira (14), trazem notícias boas e ruins. Entre as boas, o fato de que os 5,1% de maio estão abaixo dos 6% de abril e dos 6,7% de março. Já a inflação interanual (a soma dos últimos 12 meses) marca 60,7%, a maior dos últimos 30 anos.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) está em 29,3%, puxado por fatores como a alta no custo dos combustíveis. No recorte por regiões, o pior quadro é o do Nordeste argentino (onde estão Misiones e Puerto Iguazú): 5,3% em maio e medição interanual de 61,8%.
Paraguai
No Paraguai, dados divulgados pelo Banco Central do país apontam alta de 0,2% no mês de maio, com cumulativo de 5,4% até aqui em 2022 e de 11,4% nos últimos 12 meses. A título de comparação, em maio de 2021, o acumulado do ano era de 1,1%, enquanto o registro interanual estava em 3,7%.
Brasil
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou acréscimo de 0,47% em maio, desacelerando em relação aos meses anteriores. No ano, o IPCA tem alta de 4,78%. A inflação interanual, por sua vez, está em 11,73%.
Comentários estão fechados.