Preços da gasolina e do diesel ficam mais altos nos postos da Argentina

Em Puerto Iguazú, aumento chega a 20% após reajuste praticado pelas principais petroleiras.

Em Puerto Iguazú, aumento chega a 20% após reajuste praticado pelas principais petroleiras.

Se abastecer no lado argentino da fronteira já estava complicado devido à escassez de combustíveis em Puerto Iguazú e nas principais cidades da província de Misiones, um novo fator deve ser adicionado à conta: desde o fim de semana, algumas das maiores distribuidoras da Argentina reajustaram os preços da gasolina e do diesel.

De acordo com o jornal El Territorio, em Puerto Iguazú o aumento oscila entre 15% e 20%, a depender da bandeira do posto e do tipo de combustível. A gasolina V-Power da Shell, por exemplo, está sendo vendida a P$ 183 (R$ 5,85) aos motoristas argentinos e P$ 205 (R$ 6,56) aos condutores de veículos com placas estrangeiras.

Já nos postos de bandeira YPF, a Nafta Infinia é comercializada a P$ 167 (R$ 5,34) para argentinos e P$ 190 (R$ 6,08) para estrangeiros, conforme placa de preços fotografada pelo portal La Voz de Cataratas em um dos estabelecimentos da cidade.

Nota: a cotação calculada pelo H2FOZ foi de R$ 1 para cada P$ 31,25, encontrada na Iguassu Câmbio, de Foz do Iguaçu, na manhã de segunda-feira (9).

Em Puerto Iguazú, o combustível é mais caro que em outras localidades da província de Misiones em razão da distância percorrida pelos caminhões-tanque. Na capital Posadas, a gasolina V-Power vendida a P$ 183 na cidade fronteiriça pode ser comprada a P$ 172, diferença de 6,4%.

Escassez de combustíveis

Motoristas de carros de passeio e caminhões com placas estrangeiras pagam mais caro nos postos da maioria dos municípios de Misiones. Além disso, existem limitações quanto ao tipo e à quantidade de combustível. Tais medidas, antipáticas para o consumidor, são consideradas necessárias pelas autoridades locais para evitar desabastecimento.

Nos últimos dias, o panorama de escassez foi agravado por uma paralisação organizada pelos caminhoneiros locais, que chegaram a interromper a circulação de caminhões pelas principais rodovias. O motivo do protesto foi, justamente, o fato de que as distribuidoras enviam à província estoque abaixo do necessário para atender à demanda local.

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