Porto Seco em Foz do Iguaçu tem 2.º maior movimento da história

Fluxo de cargas com o Paraguai representa mais de 70%; recinto é o maior da América Latina em movimentação.

O Porto Seco em Foz do Iguaçu fez a liberação de 201.262 caminhões em 2022, e os valores em dólar do fluxo de comércio exterior cresceram 12,90%. Esses números mantêm o recinto como o maior da América Latina em movimentação de cargas.

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O levantamento é da Receita Federal do Brasil (RFB). As cargas de importação totalizaram 113.699 veículos, e as de exportação, 87.563. Agosto foi o mês de mais movimentação, com 18.983 veículos de transporte de cargas.

Em relação a 2021, o movimento no ano passado foi um pouco menor, devido à quebra da safra paraguaia de grãos. Por país, o fluxo de veículos no ano passado totalizou 155.437 caminhões com o Paraguai e 45.825 caminhões com a Argentina.

“Isso nos mostra que o fluxo de cargas realizado com o Paraguai representa 72,2% em relação ao total”, contabiliza a RFB. Essas transações ressaltam a importância do fluxo comercial com esse país, analisa o órgão federal.

O valor das cargas desembaraçadas no Porto Seco, que mobiliza o comércio internacional, foi de aproximadamente US$ 6,5 bilhões, sendo US$ 3,7 bilhões em exportações e US$ 2,8 bilhões em importações. Esses montantes superam 2021 em 12,90%, quando foram movimentados cerca de US$ 5,7 bilhões.

“O destaque foram as exportações para o Paraguai, que somaram US$ 3,04 bilhões, que representa cerca de 82,28% em relação a todas as exportações que passaram pelo Porto Seco de Foz do Iguaçu”, informa a RFB. A corrente de comércio com o Paraguai responde por 72,2% do total.

Mercadorias que vão e vêm

No ano passado, os principais produtos exportados para o Paraguai foram cimento, fertilizantes, adubos e máquinas agrícolas. Para a Argentina, foram principalmente veículos automotivos, peças e madeiras, registra a Receita Federal.

Os principais itens que vieram do Paraguai foram grãos (arroz, trigo, milho e soja), carnes, ferro e têxtil. A Argentina remeteu ao Brasil, via Porto Seco em Foz do Iguaçu, peixes, frutas, alho, azeitonas, celulose, feijão e farinha de trigo.

Tabelas da Receita Federal retratam o movimento:

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