A população do Paraguai deve crescer 1,37% em 2021. O país deve fechar o ano com 7.353.038 habitantes, segundo a projeção do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Do total de habitantes, 50,4% são homens e 49,6% mulheres. Pela projeção, 28,6% dos moradores têm menos de 15 anos; 64,5% estão com idades entre 15 e 69 anos; e 6,9% têm 65 anos ou mais.
Embora ainda seja considerada uma população majoritariamente jovem, o levantamento mostrou uma queda no número de crianças e adolescentes, enquanto houve um aumento da população de adultos jovens.
A proporção de idosos está aumentando, no mesmo ritmo em que diminui a proporção da população infanto-juvenil.
A maioria dos paraguaios (62,9%) vive nas cidades. A população rural (37,1%) vai continuar diminuindo, de acordo com as projeções.
O número de mortes por ano, entre 2021 e 2024, deverá se manter em 5,7 a cada 1.000 habitantes, diz o estudo, enquanto a taxa de mortalidade infantil, em 2021, será de 24,4 óbitos a cada 1.000 bebês nascidos vivos. Este índice vai baixar nos anos seguintes e ficará em 23,2 mortes por 1.000 nascidos vivos em 2024.
É na morte de bebês que se percebe por que o Paraguai apresenta um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pela ONU, mais baixo que o do Brasil ou da Argentina. A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos em nível nacional.
No ranking de 2019, divulgado em 2020, o Paraguai aparece com o IDH de 0,728 (quanto mais perto de 1, mais desenvolvido), enquanto o IDH brasileiro é de 0,765 e o argentino de 0,845. O Paraguai está na lista de países com desenvolvimento humano médio; o Brasil, com desenvolvimento humano alto; e a Argentina, com desenvolvimento humano muito alto.
Em relação à morte de bebês, que também contribui para o IDH ser maior ou menor, a Argentina aparece com o índice de 9,9 bebês mortos a cada 1.000 nascidos vivos, ante o índice brasileiro de 13,5 mortes a cada 1.000 nascidos vivos.
EXPECTATIVA DE VIDA
Outro indicador importante é a expectativa de vida ao nascer, isto é, quantos anos uma pessoa pode esperar ficar viva ao nascer em determinado país.
No caso do Brasil, a expectativa, em 2019, era de 76,6 anos (a estimativa vem crescendo desde 1940. Naquele ano, o brasileiro tinha expectativa de vida ao nascer de apenas 45,5 anos). Mas há desigualdade (como nos demais países) em relação à expectativa de vida das mulheres, bem mais elevada – 80,1 anos – que a dos homens – 73,1 anos.
Na Argentina, a expectativa de vida é ligeiramente mais alta que no Brasil – 76,81 anos. Mulheres argentinas podem chegar a 80,8 anos; homens, a 74,4 anos.
No Paraguai, de acordo com a projeção do INE, a expectativa de vida ao nascer é de 77,9 anos para as mulheres e 72 anos para os homens.
(Matéria editada a partir de informações publicadas no jornal ABC Color, que utilizou as projeções do INE, e dados oficiais do Brasil, da Argentina e da ONU)
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