![Vista aérea do futuro porto seco projetado para a Ponte da Integração, em Presidente Franco.](https://www.h2foz.com.br/wp-content/uploads/2025/02/060225ponte1-750x430.jpg)
Moradores e lideranças de Presidente Franco, cidade localizada na cabeceira paraguaia da Ponte da Integração, participaram, na manhã desta quinta-feira (6), de uma manifestação.
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Os participantes questionam, principalmente, uma decisão recente do governo do Paraguai, de suspender a licitação para as obras da segunda fase do porto seco.
![Ponte da Integração: entrevista coletiva após a reunião na prefeitura de Presidente Franco.](https://www.h2foz.com.br/wp-content/uploads/2025/02/060225ponte2.jpg)
Sem tais obras, a capacidade de atendimento ficaria abaixo do volume inicialmente previsto, prejudicando a circulação de caminhões pela Ponte da Integração.
Atualmente, a primeira etapa da construção do futuro porto seco, situado na periferia de Presidente Franco, a cerca de três quilômetros da cabeceira, está em 95%. O percentual consta de balanço divulgado pelo Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai.
O protesto incluiu reunião com o prefeito de Presidente Franco, Roque Godoy, que defendeu a importância da Ponte da Integração para a economia do município. Após a reunião, a prefeitura emitiu um comunicado direcionado ao governo do Paraguai.
“Consideramos que essa decisão unilateral [de suspender a licitação] vai contra os interesses gerais de desenvolvimento econômico e social”, afirmou o prefeito.
“De não obter resposta das autoridades nacionais, nos veremos obrigados a sair às ruas com toda a população para defender nossos direitos genuínos”, complementa o texto.
Abertura da Ponte da Integração
Na última segunda-feira (3), durante a solenidade oficial pelo aniversário de Ciudad del Este, o empresário Chariff Hammoud, do Centro de Importadores do Alto Paraná, cobrou a definição de uma data para a abertura da ponte.
“Precisamos o quanto antes a habilitação da Ponte da Integração. Os turistas nos perguntam diariamente a data de abertura, e nós não temos a resposta”, declarou Hammoud, citado pelo jornal La Clave.
De acordo com o dirigente, a simples definição de uma data para a abertura já fará com que investidores ampliem o olhar sobre a região. Atualmente, sem um cronograma claro, projetos para novos empreendimentos estão paralisados.
O principal empecilho para a abertura é a falta de conclusão das estruturas de fiscalização e das rodovias de acesso, cujas obras começaram após o início da construção da ponte.