A Ponte da Integração Brasil-Paraguai está cada vez mais com “cara” de ponte, como mostra a foto: do lado paraguaio, já se vê que a obra avançou bastante.
Embora as obras no lado paraguaio tenham começado um tempo depois do início na margem brasileira, devido a problemas de burocracia para a entrada de máquinas e equipamentos, o cronograma, agora, está um pouco à frente do que foi planejado, segundo engenheiros paraguaios de Itaipu. Isto, apesar da pandemia de covid-19.
O segundo trecho de concreto, que vai constituir a faixa de rodagem da futura ligação entre os dois países, já foi deslizado. Agora, estão sendo preparados a concretagem e o reforço das vigas metálicas deste trecho.
Após a finalização do empurrão do primeiro tabuleiro, iniciaram-se de imediato as preparações de concretagem e reforço das vigas metálicas desta segunda peça que constituirão a faixa de rodagem da futura ligação rodoviária.
Ao mesmo tempo, foram intensificados os trabalhos de montagem da torre principal, que já está com mais de 90 metros de altura. Quando concluída, terá 120 metros de altura. É esta estrutura que suportará os cabos da ponte.
A Ponte da Integração será do tipo estaiada, isto é, suspensa por cabos, que partem de mastros e sustentam os tabuleiros da ponte.
A segunda ponte sobre o Rio Paraná, ligando o Brasil ao Paraguai, terá 760 metros de extensão. E o maior vão livre de uma ponte na América Latina: 470 metros.
A nova ligação entre os dois países – Foz do Iguaçu a Presidente Franco – permitirá retirar o tráfego de veículos pesados da Ponte da Amizade. Além disso, a Perimetral Leste ligará a ponte à BR-277, e os caminhões procedentes da Argentina – ou que seguem para aquele país – não precisarão passar mais pelo corredor turístico e ruas centrais de Foz, como acontece hoje.
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