Cronograma em dia na Ponte da Integração Brasil-Paraguai.
Boletim técnico divulgado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) informa que as obras na ponte já avançaram 63%.
Do total previsto de R$ 323 milhões, já foram investidos R$ 148 milhões.
A ponte é uma obra do governo federal, com gestão do DER e recursos da margem brasileira da Itaipu Binacional.
FASES
No lado brasileiro, o consórcio responsável concluiu em junho algumas fases.
Uma delas é a segunda da caixa de equilíbrio e outra a estrutura de encontro entre a futura ponte e a rodovia de acesso.
Até o final de junho, o mastro deve atingir 88,5 metros de altura, do tabuleiro até o topo, altura equivalente a um prédio de quase 30 andares.
No vão central, começaram a ser instaladas as primeiras lajes pré-moldadas, feitas em concreto armado, que vão compor a futura pista de rolamento.
Também foram soldadas as estruturas de ancoragem e os tubos da unidade metálica da ponte.
NO PARAGUAI
No lado paraguaio, foi concluída a primeira fase de execução do mastro principal, que alcançará no final deste mês 64,5 metros de altura, aproximadamente.
O boletim também informa que foi dada continuidade às atividades da segunda etapa da caixa de equilíbrio interna e a preparação do acesso que interligará o nível do terreno ao tabuleiro da ponte.
A expectativa é que a nova ponte esteja concluída em meados do ano que vem, juntamente com a Perimetral Leste.
“São obras fundamentais e que terão impacto positivo para o desenvolvimento de Foz do Iguaçu, do Paraná e do Brasil, atendendo as diretrizes do governo federal”, afirma o diretor-geral de Itaipu, general João Francisco Ferreira.
PERIMETRAL LESTE
As obras da Perimetral Leste, que ligará a futura ponte à BR-277, também avançaram, checando a 2,7% de execução em junho, com investimento aproximado de R$ 2,77 milhões.
O custo total desta obra será de R$ 140 milhões.
Neste orçamento, está prevista uma rodovia de 15 quilômetros, com dois viadutos (um deles na interseção com a BR-469), uma rotatória alongada, duas travessias e duas aduanas.
Os investimentos também são da margem brasileira de Itaipu.
O lado paraguaio da ponte também vai ganhar uma infraestrutura viária de acesso.
A perimetral na margem paraguaia vai ter 35 quilômetros de extensão, com um viaduto, duas pontes, um trevo, um centro integrado de cargas e uma área de controle primário.
Mas, lá, nada ainda foi iniciado. O atraso, agora, é devido a problemas na licitação. Antes, foi a falta de recursos. Quem financia é o governo paraguaio.
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