O drama que mobilizou a opinião pública na virada de 2022 para 2023, no Paraguai, teve final feliz. Nessa terça (3), a Polícia Nacional localizou a recém-nascida que foi levada de dentro do Hospital Materno Infantil San Pablo, em Assunção. A criança foi encontrada em Caacupé, onde os policiais prenderam a mulher apontada como a autora do crime.
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De acordo com o jornal Última Hora, a recuperação foi possível graças a um alerta dado por um funcionário de uma farmácia de Caacupé, que suspeitou de uma cliente do estabelecimento e encaminhou as imagens às forças policiais, que iniciaram a varredura na cidade. A menina estava no Hospital Regional, onde se encontrava para atendimento.
María Ángela Zelaya, mãe da criança, reconheceu a mulher que aparecia nas imagens como a autora do fato, que ocorreu no último dia 30, após uma desconhecida entrar no quarto onde mãe e bebê estavam, puxar conversa para ganhar confiança e aproveitar-se de uma ida de María Ángela ao banheiro para praticar o crime.
O reencontro com a família ocorreu ainda nessa terça-feira, em meio a muita emoção. De imediato, a menina reconheceu a mãe e começou a mamar. “Acabou a tristeza que eu tinha. Nunca perdi a fé de que teria minha bebê outra vez nos meus braços”, afirmou María Ángela, em declarações à rádio Monumental AM.
Segundo a equipe médica, a criança apresentava sinais de desidratação, febre e infecção urinária, motivo pelo qual permanecerá mais alguns dias aos cuidados da equipe médica antes de ser liberada e ir para casa.
Além da mulher de 41 anos, um homem de 34, casado com a suspeita, foi preso pelas forças policiais. Em depoimento, Mirian F.D. negou que tenha levado a recém-nascida, dizendo ter tido uma filha em um hospital da região. No momento da recuperação, o bebê ainda trazia a pulseira original com o nome de María Ángela Zelaya como mãe.
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