A Polícia Militar de Minas Gerais localizou, na tarde de terça-feira (16), um galpão utilizado como fábrica clandestina de cigarros na cidade de Cláudio, no Centro-Oeste do estado. No interior do imóvel, os policiais encontraram 15 trabalhadores de nacionalidade paraguaia, mantidos em condições análogas à escravidão.
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Segundo a PM mineira, que acionou o Ministério do Trabalho e a Polícia Federal, os paraguaios foram atraídos ao Brasil por um anúncio que prometia emprego no setor de logística, com salário de R$ 2,5 mil. Eles relataram que foram levados até a fábrica com os olhos vendados e que desconheciam a cidade onde estavam.
Cinco homens de nacionalidade brasileira (três de São Paulo e dois do Rio de Janeiro) foram presos no barracão, apontados como os responsáveis pelo funcionamento do local e por manter os trabalhadores em cárcere, sem nenhum tipo de contato externo.
O cigarro produzido nas instalações, que tinham maquinário para todas as etapas do processo e grande quantidade de matérias-primas, era possivelmente destinado ao comércio popular da capital Belo Horizonte, localizada a 140 quilômetros de distância. As investigações sobre o caso continuam.
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