Polícia destrói portos clandestinos no lago de Itaipu, logística usada pelo crime

Infraestrutura era empregada no tráfico de drogas e de armas, além de servir ao contrabando trazido do Paraguai, afirmam as forças de segurança.

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As forças de segurança voltaram a atuar na destruição da estrutura logística usada para o tráfico de drogas e de armas, contrabando e outros ilícitos na fronteira com o Paraguai. As ações se concentraram no lago de Itaipu, no extremo-oeste paranaense, em Santa Helena.

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A polícia diz que os locais eram utilizados por grupos especializados na internalização de entorpecentes e mercadorias no Brasil. Na última semana, foram localizados três pontos de apoio nas margens do lago para o transbordo de produtos ilícitos vindos do país vizinho.

A operação reuniu agentes das polícias Federal e Civil. Foram inutilizados os “três pontos de apoio, incluindo os portos clandestinos, dificultando a estrutura logística de traficantes e contrabandistas”, informou a assessoria da Polícia Federal (PF).

A estrutura contemplava áreas para atracação de embarcações e depósito de mercadorias. Também possuía ligações com estradas vicinais utilizadas para o escoamento do material ilegal vindo do Paraguai, reportou a PF.

Os traficantes de armas e de drogas, assim como contrabandistas, usam rotas variadas para entrar com seus produtos ilegais pela fronteira trinacional, entre Argentina, Brasil e Paraguai. As vias mais usadas são as pontes internacionais, lago e Rio Paraná, que levam à BR-277.

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