Polícia de fronteira já causou prejuízo de R$ 23 milhões ao crime em apreensões

Valor abrange a captura de drogas, armas, munições e contrabando, como cigarro e medicamento, no mês de janeiro.

A região fronteiriça do Brasil, Paraguai e Argentina é rota usada por organizações criminosas para internalização, em território brasileiro, de drogas, armas e contrabando. Mas no meio do caminho que leva os produtos aos grandes centros há a atuação dos policiais de fronteira.

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Somente em janeiro deste ano, o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) tirou de circulação R$ 23,7 milhões em produtos ilícitos, mostra a estimativa da corporação. Essa cifra corresponde ao prejuízo imposto ao crime com a captura de ilícitos.

São drogas, armas, munições e contrabando, como cigarro e medicamento, apreendidos. A lista inclui, ainda, veneno agrícola, veículos recuperados e embarcações apreendidas que deixam de integrar a logística do crime na faixa fronteiriça.

Uma das investidas do BPFron contra o crime, em janeiro, foi dentro da Operação Hórus. Os agentes abordaram um homem em estacionamento de Foz do Iguaçu, encontrando 570 aparelhos celulares de luxo. A carga foi estimada pelos policiais em R$ 1,9 milhão.

Em outra abordagem, os policiais de fronteira atuaram na ação que resultou na maior apreensão de armas da história da PMPR. Foram apreendidas 160 armas, em dois caminhões, significando prejuízo de R$ 6 milhões aos traficantes de armamento.

Força da Polícia Militar do Paraná, o BPFron é uma unidade especializada no combate aos crimes fronteiriços. Atua em 139 municípios da região, incluindo Foz do Iguaçu, que é conectada a Ciudad del Este (Paraguai) e Puerto Iguazú (Argentina) por pontes internacionais de grande movimento, rios e lago.

Logística do crime

Na avaliação do comandante do BPFron, tenente-coronel André Dorecki, as ações de interdição enfraquecem o crime, provocando impacto direto na estrutura financeira. “Causam grandes perdas às organizações criminosas”, enfatiza o comandante.

“Além da carga de ilícitos e dos meios de transporte apreendidos, cada interdição nossa gera uma quebra na cadeia logística das organizações, evitando que os ilícitos cheguem às mais variadas regiões do Brasil”, explica. Com isso, prossegue, evita-se “um prejuízo inestimável à sociedade”, pondera Dorecki.

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